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Durante reportagem, equipe de afiliada do SBT é surpreendida por tiroteio

‘Estávamos em uma casa colhendo informações quando, de repente, um carro chegou na rua e começou atirar para o alto’, relatou a repórter Claudia Gomes

A equipe de reportagem da TV Borborema, afiliada do SBT na Paraíba, passou por momentos de medo na última segunda-feira, 8, em Campina Grande. De acordo com matéria veiculada na própria emissora, a repórter Claudia Gomes, o cinegrafista Popó Calixto e o assistente Bil foram surpreendidos por um tiroteio quando apuravam informações na casa de uma família no bairro do Jeremias.

“Ainda bem que o susto passou, a nossa equipe está bem, mas foram momentos de muito medo e tensão vividos hoje no bairro do Jeremias. A nossa equipe chegou cedo lá para fazer a reportagem sobre o jovem que tinha sido assassinado lá ontem à noite lá no bairro. Nós estávamos em uma casa colhendo informações quando, de repente, um carro chegou lá na rua e começou a atirar para o alto. Houve pânico, correria, todo mundo saiu correndo com muito medo. Ainda não se sabe porque eles chegaram lá daquela forma, se era para intimidar a família ou a nossa reportagem”, relatou Claudia no jornal.

“Tava todo mundo muito nervoso, passar por uma situação dessa não é fácil. A gente costuma chegar nesses bairros, Araxá, Jeremias, como Pedra Galo, José Pinheiro, a gente tenta colher informações no local do crime, mas o que acontece é que as pessoas têm medo de falar justamente por causa disso. A população vive tão aterrorizada que ninguém quer passar informações básicas, e hoje a gente sentiu isso na pele. A gente não sabe o que eles queriam fazer, a gente realmente ficou em choque. Na hora, eu confesso, que acabei chorando. Os moradores também. A gente foi lá hoje fazer uma reportagem, mas as pessoas que moram lá passam por isso todo dia”, continuou ela.

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Claudia disse que a Polícia foi acionada, fez rondas no local, porém os homens que atiraram não foram localizados. Depois do ocorrido, a equipe de reportagem se dirigiu para o bairro do Araxá, onde outro jovem havia sido assassinado no dia anterior, mas não conseguiu entrar no local porque havia acabado de ocorrer outro tiroteio.

“Espero nunca mais passar por uma situação como essa porque é algo desesperador, só sabe quem passa na pele. Mas é esse o relato que a gente sempre escuta quando chega no local, relatos de medo, de terror. As pessoas têm que conviver caladas, sem conseguir falar nada para a imprensa, nem para a Polícia, porque nesses locais de disputa pelo tráfico de drogas, os bandidos dominam. A gente está aqui para falar pelos moradores desses bairros, pedir mais ronda da Polícia”, desabafou Claudia.

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