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Polícia divulga os áudios de alerta que marido de Carol Bittencourt recebeu

Empresário Jorge Sestini será indiciado pela morte da modelo, que caiu no mar em Ilhabela

O principal elemento que serve como prova que levou a Polícia Civil a indiciar o empresário Jorge Sestini, pelo homicídio culposo da morte da modelo Caroline Bittencourt, foi uma troca de mensagens de áudio via WhatsApp. Na conversa, o dono da marina alertava que a região enfrentaria um mau tempo.

Nesta terça-feira (7), a instituição decidiu divulgar os áudios em uma reportagem de televisão. Confira e ouça:

Leia as mensagens:

Lenildo: “Fala Jorge, tudo bom? Dá uma olhadinha aí se puder se antecipar o tempo vai ficar feio. Já mandaram um alerta lá de Itanhaém. O canal por aqui, ali por trás da ilha, está ficando ruim, tem cliente nem conseguindo navegar ali. Então, fica esperto aí. Abraço.”

Jorge: “Valeu, Magrão! Valeu pela preocupação, por cuidar da gente. Tranquilo, eu estou aqui no canal já, devo chegar aí umas 17h30 mais ou menos. Valeu!”

Lenildo: “Fala Jorge, tudo bom? O negócio está feio, cara. O canal fechou, tá feio, e não tem previsão de terminar isso tão cedo. É bom você nem tentar atravessar o canal porque afundou barco no canal. Então, é melhor você pernoitar por aí mesmo e amanhã se o tempo tiver legal você sai mais cedo e vem embora. Porque hoje está feio o negócio. É melhor você ficar para vir amanhã, na hora que der uma melhorada. Me confirma aí, um abraço.”

Caroline Bittencourt, de 37 anos, que morreu afogada no dia 28 de abril, quando atravessava de lancha de Ilhabela para São Sebastião.

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O delegado Vanderley Pagliarini, que coordena as investigações sobre a morte da modelo, decidiu indiciar Sestini após o depoimento prestado por Leonildo de Oliveira, dono da marina Lemar, onde ficava a embarcação do empresário.

Oliveira contou que alertou Sestini sobre a previsão de mau tempo já na sexta-feira (26), antes do casal sair com a embarcação Twin Green, de cinco metros de comprimento, para passar o fim de semana em Ilhabela.

O dono da marina informou ainda que no domingo (28), por volta das 15h44, devido à piora do tempo, enviou uma mensagem ao empresário pelo aplicativo WhatsApp alertando-o sobre as condições do mar e dos ventos no canal. Sestini teria agradecido à mensagem, informando que por volta das 17h30 estaria na marina, que fica no Pontal da Cruz, em São Sebastião.

No depoimento, o proprietário da marina contou que a embarcação tinha todos os mecanismos exigidos de segurança. Segundo ele, quando foi levada pela capitania para a garagem, o barco estava sem a boia circular, usada para resgates, e também sem um dos coletes salva-vidas. Os outros quatro coletes estavam em um paiol na proa da embarcação. O compartimento era fechado apenas por uma trava.

Segundo o delegado, Sestini será interrogado e indiciado através de carta precatória, por residir na capital. Além do dono da marina, foi ouvido, também, o marinheiro Roberto Tenório, que resgatou o empresário no canal de São Sebastião. A Delegacia da Capitania dos Portos também apura o caso.

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O casal Jorge Sestini e Caroline Bittencourt retornava de um fim de semana na ilha, no domingo (28), quando no canal de São Sebastião foi surpreendido por ventos com rajadas de até 123 quilômetros por hora. Ainda não se sabe se Caroline foi lançada ao mar pela força dos ventos ou se ela se atirou na água para salvar seus dois cães de estimação. O marido pulou na água para tentar salvá-la, mas a modelo desapareceu no mar.

Jorge passou mais de três horas no mar. Ele foi resgatado por uma lancha que retornava de uma pescaria. O corpo de Caroline Bittencourt foi localizado no dia seguinte nas proximidades da Praia das Cigarras, também em São Sebastião.

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