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Vídeos mostram o momento em que tesoureiro do PT é assassinado em festa

Crime aconteceu no último sábado (9) durante festa de aniversário com temática do PT em Foz do Iguaçu (PR)

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um dos assuntos mais comentados do último fim de semana foi a morte do petista Marcelo Arruda, de 50 anos, durante a festa de aniversário dele, com temática do PT,  em Foz do Iguaçu (PR).

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Marcelo era guarda municipal e tesoureiro do PT e comemorava seu aniversário de 50 anos na noite deste sábado (9) na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, quando foi assassinado a tiros pelo policial penal Jorge José da Rocha Guaranho.

O próprio atirador se autodeclarava apoiador do presidente Jair Bolsonaro e também anunciou, no ato do crime, que este era o motivo para o assassinato. ATENÇÃO! O Feedclub reitera seu compromisso com a notícia e não manifesta opinião política neste texto.

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Segundo informações de testemunhas, Jorge chegou ao local da festa e, de dentro do carro, gritava “Aqui é Bolsonaro!”, mostrando uma arma e dizendo que todos os petistas deveriam morrer.

Minutos depois, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho voltou e atirou contra Marcelo Arruda, que revidou, mas acabou não resistindo aos ferimentos e morreu. 

A tragédia aconteceu por volta das 23h40 de sábado (9). Jorge José também foi atingido por tiros que Marcelo disparou contra ele para se defender. Ele está internado e estável, segundo familiares.

Vídeos de câmeras de segurança mostram toda a ação, que começa na área externa e termina dentro do local da festa.

Uma mulher que aparece nos vídeos chega a mostrar o distintivo para o atirador. Quando ele volta armado, ela também pega uma arma dentro de um veículo. Ela é investigadora da Polícia Civil.

Pamela Suelen Silva, esposa da vítima, falou em entrevista sobre o triste acontecimento extremamente violento motivado pela polarização política atual no Brasil.

Ela disse que a festa já estava terminando quando o policial penal invadiu o local e tirou a vida do marido dela.É uma extrema estupidez tudo isso que aconteceu, disse, muito abalada, em entrevista à ‘Globo News’.

Marcelo Arruda deixa quatro filhos. Veja uma foto dele tirada durante a festa:

Marcelo Arruda - festa PT
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Tema da festa era o PT

Após o ataque, Leonardo Arruda filho do guarda municipal Marcelo Arruda – contou como tudo aconteceu.

De acordo com o relato dele, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho invadiu a festa dizendo que mataria todos os petistas que estavam no local.

“O bolsonarista apareceu do nada. Ninguém o conhecia. Ele gritava que ia matar todos os petistas, gritava palavras de ordem e ‘aqui é Bolsonaro’. Ele chegou a apontar a arma pela primeira vez para o meu pai. A esposa dele tentou evitar que ele fizesse um primeiro disparo. Ele prometeu que ia voltar, e voltou logo depois, já atirando. Ele acertou três tiros no meu pai. Pelo ódio dele, parecia que ia matar todo mundo. Mas meu pai conseguiu evitar o pior, antes de morrer”, disse, em entrevista ao jornal ‘O Globo’.

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“O ambiente estava maravilhoso. O tema era sobre o PT, partido que ele se identifica, que ele gosta. Nós vivemos num país democrático e devia ser assim”, lamentou Leonardo.

“A pessoa estava tomada pelo ódio. Não pensa na família dele, nem na minha. Ele matou enquanto gritava ‘aqui é Bolsonaro, aqui é mito’. Estamos todos muito apavorados”, complementou ele, que ficou órfão de pai.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e outros pré-candidatos e políticos, se pronunciaram sobre o crime bizarro que aconteceu em Foz do Iguaçu.

Após lamentar a tragédia, Lula pediu compreensão e solidariedade também com a família do atirador, que assumiu um “discurso de ódio estimulado por um presidente irresponsável”.

“Precisamos de democracia, diálogo, tolerância e paz, finalizou o pré-candidato à presidência.

Veja:

Veja nos vídeos a sequência de acontecimentos que terminou com a morte de Marcelo Arruda:

Neste segundo vídeo, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho volta armado e atira contra Marcelo:

Agora veja o que aconteceu dentro do local da festa, no momento em que eles trocam de tiros e os dois são atingidos:

Convidados pensaram que era brincadeira

Um empresário amigo de Marcelo há 30 anos presenciou tudo e disse em entrevista que o atirador dizia:Vocês tem que morrer tudo“. Os presentes na festa de aniversário temeram que ele cometesse uma chacina no local.

No início, as pessoas achavam que a confusão não passava de uma brincadeira, devido à rivalidade entre os apoiadores de Jair Bolsonaro e de Lula.

“Todo mundo na festa achou que era uma brincadeira, porque tinha pessoas ali que não era do PT, tinha familiares dele, amigos que eram da área de segurança que eram bolsonaristas. Tinha essa brincadeira ali”, disse a testemunha.

“Foram chamar o Marcelo e disseram: ‘Vem cá receber que chegou um amigo seu bolsonarista’ e ele foi receber a pessoa na porta”, afirmou o empresário.

Na janela do veículo, o policial Jorge José chega a mostrar arma e diz que vai matar todo mundo.

“O Marcelo começa a dizer para o cara ir embora que é uma festa de família. O cara tira a arma para fora aponta para o Marcelo e para as pessoas e diz: ‘Vocês têm que morrer tudo, seus vagabundos, vou matar vocês‘”, contou

“A mulher desse cara estava no banco de trás com o filho de três meses dele. Ela começa a gritar com ele: ‘Para com isso! Vamos embora’. O cara começa a arrancar, mas antes ele fala: ‘Eu vou voltar, eu vou matar vocês, seus vagabundos'”, disse a testemunha.

Após as ameaças, Marcelo Arruda ficou com medo do homem realmente voltar. Foi quando ele foi até o carro e buscou sua própria arma. 

E o atirador voltou mesmo. “Chegou na porta desceu com a arma em punho. A esposa do Marcelo, que é policial civil, estava desarmada e está de licença maternidade porque tiveram filho há um mês, começa gritar ‘Polícia, para'”, contou o amigo.

Segundo o empresário, se Marcelo não tivesse revidado, o estrago poderia ter sido pior. 

“Nisso, o cara começa atirar, ele dá uns dois tiros, um acerta a perna do Marcelo, que cai. Ele avança até onde o Marcelo está e dá mais um tiro no Marcelo à queima-roupa, a um metro e distância. O Marcelo quase descarrega a arma no cara, que tomba e começa agonizar”, disse.

“Se não fosse isso [Marcelo ter atirado], ele teria feito uma chacina no meio a festa”, finalizou ele.

Ouça o áudio da testemunha:

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