Maysa Vilela
Um caso de absurda violência sexual aconteceu em Silvânia, em Goiás. Adolescentes embebedaram e cometeram um estupro coletivo contra uma menina de 14 anos.
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O crime, que aconteceu na área rural da cidade após uma festa da escola, chocou não apenas a população do estado, mas também de todo o Brasil.
De acordo com o delegado encarregado do caso, Leonardo Sanches, na noite de sexta-feira (14), a vítima saiu do evento realizado no colégio e seguiu o grupo, depois de ser convidada para cavalgar com eles.
A menina foi encontrada no sábado (15) e levada ao Hospital Municipal com uma sangramento intenso devido às lesões em suas partes íntimas.
“A vítima estava dopada e com hematomas nas partes íntimas. Todos os quatro estavam a cavalo, sendo que ela foi na garupa de um deles. Eles compraram uma garrafa de bebida alcoólica e, então, foram para um matagal, onde a embebedaram e mantiveram relação sexual“, explicou o delegado ao portal ‘G1’.
A garota não se lembrava do estupro coletivo devido à embriaguez. Entretanto, conforme foi recuperando a consciência, a jovem informou que o único adulto que estava com o grupo havia tocado em seu corpo, descrevendo suas características.
A adolescente passou por exames no Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis (GO) – e eles comprovaram a violência sexual.
Ela não conseguiu informar detalhes sobre o estupro e disse que lembrava apenas de ter sido violentada pelo homem adulto.
O delegado Leonardo relata que, ao prender o homem maior de idade, ele entregou os três menores que também participaram do crime.
Adolescentes confessam estupro coletivo
Esses três adolescentes confirmaram que abusaram sexualmente da menina, que precisou ser sedada após ver a foto de um deles por conta de uma crise de pânico.
“Eles [menores] têm denúncias de atos de indisciplina na escola, sendo que um deles tem denúncias de envolvimento com o tráfico de drogas. São jovens que já apresentam características do crime, tem outros problemas”, contou o policial.
Após audiência de custódia na manhã deste domingo (16), o suspeito maior de idade teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Ele costuma cavalgar junto com os adolescentes e ajudava a cuidar e criar os cavalos, conforme informações da Polícia Civil.
As autoridades investigam o possível envolvimento de outras pessoas no crime, além da existência de um vídeo do momento do estupro, que um dos menores confessa ter gravado.
Os celulares dos investigados passarão por uma perícia e as câmeras de segurança de locais onde eles passaram naquela noite serão analisadas.
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