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Trump compara imigrantes em situação ilegal nos EUA com ‘animais’

‘Estamos expulsando pessoas do país (…). Não se pode acreditar quão más são essas pessoas’, afirmou o presidente dos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou, nesta quarta-feira (16), de “animais” alguns imigrantes em situação ilegal, durante uma mesa redonda sobre as cidades “santuário” e gangues, entre elas a MS-13, da qual denunciou a crueldade.

“Estamos expulsando pessoas do país (…). Não se pode acreditar quão más são essas pessoas”, declarou o presidente em uma reunião na Casa Branca com políticos republicanos da Califórnia. “Não são pessoas, são animais”, acrescentou. “Estamos tirando-os deste país a um ritmo nunca antes visto”.

O presidente se pronunciou durante um debate sobre os municípios da Califórnia que se negam a cooperar com o ICE, o serviço central de controle migratório do governo federal.

Trump também considerou que a chegada de imigrantes em situação ilegal se deve ao fato de os Estados Unidos terem “as leis de imigração mais fracas do mundo”. “A lei da Califórnia dá refúgio a alguns dos criminosos mais cruéis e violentos do mundo, como os da gangue MS-13”, disse, lamentando que “homens, mulheres e crianças inocentes” estejam “à mercê de criminosos sádicos”.

Opositores democratas reagiram aos comentários do presidente. “Os imigrantes são seres humanos, não animais, não criminosos, narcotraficantes, não estupradores. São seres humanos”, declarou o representante pelo Colorado, Jared Polis. O governador da Califórnia, Jerry Brown, disse que “Trump está mentindo sobre imigração, mentindo sobre o crime e mentindo sobre as leis da Califórnia”.

Confronto

A Califórnia, o Estado mais povoado do país e reduto democrata, está imerso em um confronto legal e político com a administração federal sobre imigração. O governo de Trump demandou ao “Golden State” que acabe com a política de cidades “santuário” – que oferecem certa proteção aos imigrantes -, enquanto a Califórnia também iniciou processos legais contra o governo americano.

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Brown sancionou em outubro uma lei que declara a Califórnia um “estado santuário”, em um desafio aberto à decisão de Trump de deter a imigração em situação ilegal e potencialmente expulsar do país milhões de pessoas que entraram nos Estados Unidos de forma clandestina.

Na Califórnia vive a maior parte dos imigrantes em situação ilegal, cerca de um quarto dos 11 milhões estimados que estejam em todo o país, principalmente de origem latino-americana.

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