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Wanderlei Silva admite chance de sofrer com demência pugilística

‘Estive numa palestra sobre concussão e de 10 sintomas que o cara deu, oito eu tinha’, afirmou o lutador

Atuando em lutas profissionais desde 1996, Wanderlei Silva admitiu a chance de estar com Encefalopatia Traumática Crônica (ETC), doença neurodegenerativa conhecida como “demência pugilística”.

“Estive numa palestra sobre concussão e de 10 sintomas que o cara deu, oito eu tinha. Por exemplo: alteração de humor, esquecer algumas coisas, dificuldade no sono… No nosso tempo, eu, por exemplo, acreditava que quanto mais soco você tomava, você aguentava mais. E é ao contrário: quanto mais socos você leva, menos você aguenta na hora da luta”, disse Wanderlei e, entrevista ao canal do YouTube do site Portal do Vale Tudo.

“Se for para deixar uma dica para a rapaziada, é não ficar se batendo todos os dias. Quem tem aluno jovem, não deixa o aluno ficar levando muito soco na cabeça, tem o momento certo de fazer um treino mais forte, mas não pode ser uma coisa cotidiana”, completou o ex-campeão do Pride.

Após o relato de Wanderlei, o diretor executivo da Comissão Atlética da Califórnia (CSAC), Andy Foster, afirmou ao site MMA Junkie que a declaração do lutador não vai passar em branco e mais detalhes sobre o caso serão pesquisados para garantir a integridade do atleta.

Wanderlei lutou pela última vez no UFC em 2013, quando venceu Brian Stann. Em 2017 ele retornou ao MMA depois de ter fechado contrato com o Bellator. Em sua estreia, foi derrotado por Chael Sonnen. Depois, voltou a perder para ‘Rampage’ Jackson, em setembro de 2018. Ele possui mais de 50 lutas de MMA em seu cartel.

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