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A Sérgio Moro, Eduardo Cunha diz ter “aneurisma como o de Marisa”

Ex-presidente da Câmara dos Deputados diz que presídio onde está não tem condições de atendimento médico

O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) depôs, na última terça-feira (7), ao juiz Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.

Ao fim de quase três horas de depoimento, Cunha leu uma carta, manuscrita, em que diz não ter recebido propina e estar com problemas de saúde. “Quero dizer também, que também sofro do mesmo mal que acometeu a ex-primeira-dama Marisa Letícia, um aneurisma cerebral”, disse.

Cunha afirma que tem problemas para cuidar de sua saúde no presídio onde está detido, o Complexo Penal de Pinhais. “O presídio onde ficamos não tem a menor condição de atendimento se alguém passar mal. São várias às noites em que presos gritam sem sucesso por atendimento médico e não são ouvidos pelos poucos agentes que lá passam a noite”, revelou.

Por fim, Eduardo Cunha fez um pedido de liberdade a Sérgio Moro. Contudo, não há relação com a sua situação de saúde, e, sim, com o excesso do prazo processual..

Assista, em vídeo, à leitura da carta:

Corrupção

Durante o longo depoimento, Eduardo Cunha se explicou sobre as acusações que enfrenta, de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele disse que tem recursos no exterior desde 1987, mas negou ter mentido na CPI da Petrobras, quando afirmou que não tinha contas no exterior.

“A pergunta que me foi feita não foi no sentido de que eu tivesse que revelar essa resposta. Se tivessem feito a pergunta completa eu teria respondido a verdade completa. […] Se eu dissesse que tinha conta, eu estaria mentido, pois trust não é conta. Não me perguntaram se eu tinha empresa ou trust, nem se minha mulher tinha conta, que eu responderia”, disse.

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Segundo Cunha, os recursos que ele tinha no exterior são originados de seu trabalho como revendedor de alimentos em países africanos, antes de se tornar político. “Comprava produtos no Brasil e de outros países, levava para África, vendia por conta e aplicava. Trabalhei com comércio exterior e fazia aplicações financeiras de mercado. Basta ver que o patrimônio cresceu e diminuiu a partir de variações de valores de ativos”, afirmou ele, que também criticou o Ministério Público Federal pela investigação “incorreta”.

Eduardo Cunha está preso desde 19 de outubro. Ele é réu na Operação Lava Jato.

Assista ao depoimento completo (dividido em seis partes):

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