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Atendente morre e colegas são obrigados a seguir trabalhando ao lado do corpo

Mesmo com a mulher morta no ambiente, eles seguiram o expediente normalmente no call center

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A triste história de Inma, uma atendente de call center de 57 anos, está causando grande comoção nas redes sociais.

Durante um turno de trabalho na empresa Konecta, uma gigante espanhola de telemarketing, Inma sofreu um infarto fulminante no dia 13 de junho. Apesar da rápida intervenção dos colegas, que acionaram o serviço de socorro, ela não resistiu.

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O agitado call center fica em Madri, na Espanha, e é formado por cerca de 70 cabines. Quando a tragédia aconteceu, a atendente ocupava uma dessas.

O corpo dela, infelizmente, ficou sob a custódia da polícia no local aguardando a chegada das autoridades para seguir com os procedimentos de praxe.

O mais chocante, entretanto, não foi apenas o fato trágico em si. Segundo o jornal ‘El País’, enquanto alguns colegas se retiraram, visivelmente perturbados, outros seguiram trabalhando como se nada tivesse acontecido, sem sequer desviar o olhar da tela.

Um colaborador, ainda segundo o ‘El País’, relatou que pediu para deixar o local, mas foi informado de que deveria permanecer, pois a empresa fornece um “serviço essencial” através das chamadas telefônicas para uma companhia de energia elétrica.

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Após algumas horas, a encarregada de segurança do trabalho da Konecta decidiu que todos deveriam evacuar o local.

Contudo, a demora na decisão gerou um cenário bastante perturbador: quase três horas depois do ocorrido, ainda havia quatro funcionários realizando chamadas ao lado do corpo morto da atendente.

Miguel Ángel Salinas, representante da CGT (uma espécie de sindicato dos trabalhadores), descreveu a cena como “aterrorizante”.

Nos últimos dias, circulou nas redes sociais a informação de que a administração da empresa teria instruído todos os funcionários a manterem-se em seus postos após a tragédia.

Entretanto, alguns funcionários da Konecta negaram essa versão ao ‘El País’, alegando que a situação não teria sido tão cruel.

Em defesa da companhia, um porta-voz da Konecta disse ao ‘El País’: Ninguém foi obrigado a trabalhar ao lado do corpo“. Segundo ele, a empresa está fazendo todo o possível para apoiar os familiares de Inma, que estariam “sofrendo com a repercussão midiática”.

Ele também destacou a atenção da empresa com o bem-estar de seus funcionários. “Nós nos esforçamos para cuidar bem das pessoas que trabalham para nós. Elas são cuidadas e valorizadas”, afirmou.

Trabalho de atendente é pesado

No entanto, colegas de Inma, que pediram anonimato, contaram à imprensa que o ambiente de trabalho é extremamente estressante.

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Além de lidar com clientes frequentemente agressivos, eles enfrentam um controle minucioso das pausas e uma constante supervisão para manter a produtividade.

Inma era uma colaboradora veterana, com mais de 15 anos de Konecta, e ainda não se sabe exatamente o que causou o ataque cardíaco.

A empresa afirmou não ter conhecimento de problemas de estresse da funcionária, pois os exames médicos realizados enfocaram principalmente em riscos físicos à coluna, audição e garganta – e não à saúde mental.

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call center
Foto: Canva
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