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Escândalo! Ferramentas do YouTube facilitam ação de pedófilos na internet

Usuário apontou funcionamento da rede de pedofilia na plataforma e grandes marcas se manifestaram

Após a Epic Games, criadora do jogo Fortnite, anunciar a retirada de anúncios comerciais do YouTube, outros anunciantes seguiram o mesmo caminho. Entre eles estão a operadora americana AT&T e a fabricante de brinquedos Hasbro, além de Disney e Nestlé.

A perda de anunciantes está relacionada à reportagem da revista ‘Wired’, que mostrou que vídeos aparentemente inocentes de crianças estavam movimentando uma rede de pedófilos na plataforma.

O escândalo explodiu após as denúncias realizadas por um youtuber norte-americano, Matt Watson. Ele mostrou os pormenores de como a rede de pedofilia se organiza, fazendo download das publicações infantis e republicando-os em seus próprios canais. A diferença? Eles ativam a monetização e permitem comentários de outros pedófilos.

Os vídeos em questão não contém pornografia – trata-se de material que pode ter sido postado pelas próprias crianças, ou por seus pais, em atividades normais, mas que podem mostrar acidentalmente alguma parte de seus corpos. Por exemplo, uma criança dançando cuja camiseta se movimenta demais, expondo os mamilos.

A grande problemática é que o próprio algoritmo do YouTube, criado para facilitar a vida de seus usuários, estaria colaborando com essa rede de predadores sexuais. Você já reparou que a plataforma sabe exatamente o tipo de conteúdo que você curte e sempre te indica coisas novas para assistir? Pois é!

O youtuber Felipe Neto também decidiu comentar o assunto em seu canal. Como o vídeo original é em inglês, ele traduziu as denúncias e contextualizou a situação em uma conjuntura brasileira. Veja:

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“Até que o Google possa proteger nossa marca de conteúdo ofensivo de qualquer tipo, vamos remover toda a publicidade do YouTube”, afirmou um porta-voz da operadora norte-americana de telecomunicações.

A decisão foi tomada um mês depois de a AT&T anunciar que iria retomar a compra de espaço publicitário no YouTube, depois de um boicote de quase dois anos à plataforma promovido por causa de preocupações de que os anúncios da empresa estavam sendo veiculados com vídeos que mostravam discurso de ódio.

“A Hasbro está pausando todos os anúncios no YouTube, e contatou o Google/YouTube para entender quais ações eles estão tomando em relação a esse assunto, e como garantirão que tais conteúdos não apareçam mais na plataforma no futuro”, disse a Hasbro em comunicado.

Um porta-voz do YouTube disse que a empresa desabilitou dezenas de milhões de comentários pedófilos da plataforma e cancelou cerca de 400 canais que faziam esse tipo de comentário.

Além disso, o YouTube disse que removeu vídeos, inicialmente inocentes, que pudessem colocar em risco menores de idade e revisou comentários em diversos vídeos de crianças. A empresa afirma que tem políticas que proíbem conteúdos que ponham em risco menores de idade. “Ainda há mais a ser feito e continuamos a trabalhar para melhorar e identificar abusos mais rapidamente”, disse.

A revista AdWeek obteve um comunicado enviado pelo Google aos anunciantes, que repete as ações já informadas. Além disso, o YouTube disse que está comunicando autoridades quando necessário.

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