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Henry Borel: vídeo mostra mãe e Jairinho com menino desfalecido no elevador

Monique aparentava estar tranquila enquanto carregava o filho para o hospital na noite do assassinato

Fotos: Reprodução

Monique Medeiros e o ex-vereador Dr. Jairinho continuam participando do Tribunal do Júri, no Rio de Janeiro, que busca desvendar o que realmente aconteceu na madrugada do dia 8 de março, quando Henry Borel Medeiros morreu aos 4 anos de vida.

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Nesta terça-feira (26), a polícia divulgou à imprensa um vídeo gravado pelo circuito interno de segurança do prédio, que mostra o casal descendo o elevador, na madrugada do crime.

Era por volta das 4h10 da manhã quando eles saíram para levar Henry ao hospital.

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A mãe do menino aparece com ele nos braços, mas aparentando estar tranquila. Dr. Jairinho se aproxima e coloca a boca sobre a boca de Henry, tentando fazer uma manobra de respiração boca a boca. Henry não se mexe e demonstra já estar desacordado nesse momento.

De acordo coma defesa de Jairinho, nesse minuto do vídeo, Henry ainda estava vivo e morreu depois, já no hospital. Entretanto, os médicos que atenderam o menino afirmaram que ele já chegou sem vida ao Barra D’Or.

A polícia acredita que Henry, de apenas 4 anos, já estava morto quando a mãe e o padrasto desceram pelo elevador e o levaram ao hospital.

Veja uma captura de tela do momento em que Dr. Jairinho faz respiração boca a boca em Henry, que está no colo da mãe e não esboça nenhuma reação:

Henry - elevador
Foto: Reprodução
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Vídeo de Henry é discutido em audiência

“Esta filmagem revela que Henry foi levado com vida ao hospital, outras circunstâncias que constam dos laudos conduzem a esta conclusão, contrariando a versão acusatória“, afirmou ao portal ‘G1’ Braz Sant’anna, advogado de Jairinho.

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Contudo, laudos da polícia afirmam que Henry tinha morrido duas horas antes disso.

“Ficou expressamente demonstrado pela equipe médica e pelos laudos periciais que, embora e tenha sido submetido a manobras de ressuscitação por bastante tempo, em nenhum momento ele apresentou frequência cardíaca. Ele já chegou morto, disse o delegado Henrique Damasceno.

O delegado afirmou, ainda, que a tentativa de socorro realizada pelo médico, Dr. Jairinho, não foi adequada“Você soprar a boca de uma criança no colo, desfalecida, não é o procedimento certo em um caso como esse”, afirmou o delegado do Caso Henry.

A defesa do ex-vereador afirma que a última vez que Jairinho fez uma massagem cardíaca foi em um boneco, ainda na faculdade. Ele diz que, apesar de formado, nunca exerceu a profissão de médico.

O exame de necropsia no corpo do menino e a reconstituição dos acontecimentos da madrugada do dia 8 de março mostraram que Henry sofreu 23 lesões, inclusive uma laceração no fígado, e morreu vítima de ação violenta.

Essa conclusão elimina a possibilidade da morte do menino ter sido acidental, como afirmam as defesas da mãe e do  padrasto.

Assista ao trecho do vídeo gravado no elevador. As imagens são fortes!

Depoimento da mãe de Henry Borel

A mãe de Henry, Monique Medeiros, afirmou em depoimento à polícia que estava dormindo no quarto de hóspedes quando acordou por volta das 3h30 da manhã, viu a TV ligada e Jairinho dormindo ao seu lado.

Ela foi até o quarto do casal e encontrou Henry caído no chão. Segundo Monique, ela embrulhou o filho em uma coberta e o levou às pressas para o hospital.

Acontece que, do horário em que ela disse que acordou até o momento em que descem com Henry nos braços, passaram-se 39 minutos.

A polícia que investiga o caso acredita que Henry Borel Medeiros começou a ser agredido cerca de 4 horas antes de ser levado ao hospital. Ele foi assassinado dentro do imóvel e, no momento em que descem pelo elevador e o levam ao hospital, Henry já estava sem vida.

“Eles [os peritos] conseguiram congelar essas imagens e viram que, pelo modo que ele estava, pelo rosto dele, que ele já estava morto naquele momento”, disse a perita criminal Denise Gonçalves Rivera ao ‘G1’.

Monique Medeiros e Dr. Jairinho são réus pelo assassinato de Henry e estão presos desde 8 de abril. O Tribunal do Júri que está acontecendo no Rio de Janeiro determinará se são mesmo culpados e qual será a sentença e o futuro deles.

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