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Namorado de mulher eletrocutada em piscina é encontrado morto após 4 dias

Leonardo Lara também recebeu a descarga elétrica, mas havia sobrevivido à tragédia inicial

Leonardo Lara, aos 27 anos, foi encontrado sem vida em sua residência em Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta quinta-feira (8). Ele havia sido uma das vítimas que sobreviveu a um choque elétrico em uma piscina na semana passada.

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A morte ocorreu apenas quatro dias após o incidente em que a namorada, Roseli da Silva Santos, e os dois filhos dela, Emily Raiane de Lara e Agner Cauã Coutinho dos Santos, perderam suas vidas.

A causa dessa tragédia foi um galho de pinheiro que, ao cair, danificou a fiação elétrica, provocando sua ruptura e posterior queda na água, onde a família se encontrava.

Leonardo, que também estava na piscina no momento do acidente, sofreu uma descarga elétrica e foi urgentemente levado ao Hospital do Trabalhador em Curitiba, em estado grave.

Um dia antes de ser encontrado morto, Leonardo Lara expressou sofrimento nas redes sociais, compartilhando o imenso vazio deixado pela ausência de Roseli e seus filhos.

“Obrigado a todos que estão me apoiando nessa batalha, mas às vezes penso em perder, sinceramente, porque está um vazio aqui sem eles que está me enlouquecendo, porque tudo o que faço mais, para não pensar neles, tudo o que olho, vejo eles na frente. Me ensinaram tudo, menos a viver sem eles”, desabafou em uma postagem carregada de dor e saudade.

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A Polícia Civil do Paraná iniciou uma investigação sobre o ocorrido e, preliminarmente, aponta o suicídio como causa da morte de Leonardo.

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A partida prematura veio após a decisão de deixar o hospital na quarta-feira (7), um dia antes do falecimento, após assinar um termo de responsabilidade.

Roseli, de 41 anos, mãe de Emily, de 23 anos, que esperava um bebê, e Agner, de 17 anos, juntamente com Leonardo, são lembrados por meio de fotos e vídeos em homenagens postadas por ele nas redes sociais, onde expressa não haver palavras para descrever a dor sentida.

Veja:

O acidente também deixou outras 9 pessoas feridas, necessitando de atendimento médico, o que acarretou na abertura de uma investigação pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR) para esclarecer os detalhes dessa catástrofe.

Chácara da piscina encerra atividades

A Cavassin Piscinas, local da trágica ocorrência, anunciou o encerramento de suas atividades.

O anúncio veio por meio das redes sociais, reiterando a profundidade do impacto do evento ocorrido em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Em comunicado, a direção da chácara expressou lamento e enfatizou os esforços em prestar assistência às vítimas, mencionando a falta de “condições psicológicas e mentais” para prosseguir com o negócio.

“Reafirmamos nosso compromisso em oferecer todo o suporte necessário à família afetada e em colaborar plenamente com as autoridades e com a concessionária de luz para esclarecer os fatos e evitar que tragédias como esta voltem a acontecer em outro local […] Não há mais condições psicológicas e mentais de todos que aqui representamos seguirem com as atividades”.

“Reafirmamos nosso compromisso em oferecer todo o suporte necessário à família afetada e em colaborar plenamente com as autoridades e com a concessionária de luz para esclarecer os fatos e evitar que tragédias como esta voltem a acontecer em outro local”, destacou a nota.

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O proprietário do estabelecimento, em depoimento, salientou a mobilização para o socorro das vítimas no dia do acidente, citando a intervenção divina e o apoio dos serviços de emergência e da prefeitura como cruciais para salvar os sobreviventes.

“Não há palavras que possam aliviar o sofrimento que estão enfrentando diante desta terrível perda. Fizemos de tudo diante do ocorrido e, pela graça de Deus, conseguimos, juntamente com ajuda dos bombeiros e da prefeitura, salvar uma vida”, diz outro trecho da nota.

A chácara estava registrada como microempreendedor individual (MEI), conforme apontado pela polícia, uma classificação que dispensava a necessidade de um alvará de funcionamento.

Este registro, formalizado apenas em outubro de 2023 apesar de 5 anos de funcionamento, levanta questões sobre as normas e regulamentações para estabelecimentos de lazer.

Entretanto, chama a atenção o fato de que a empresa estava registrada como “atividades de limpeza”.

E a culpa é de quem?

A questão da segurança da infraestrutura elétrica foi amplamente discutida, com o proprietário mencionando problemas anteriores com o rompimento do mesmo cabo de energia. “A Copel veio e emendou o fio”, disse em entrevista.

Ele garante que solicitou à Companhia Paranaense de Energia (Copel) para realocar a rede elétrica e evitar futuros incidentes, evidenciando as preocupações com a segurança dos frequentadores.

A Copel, por sua vez, expressou seu pesar pelo ocorrido, confirmando que o rompimento foi de fato causado pela queda do galho – mas ressaltou que a chácara é privada e não tem gestão da companhia.

A companhia enfatizou a manutenção regular da rede elétrica, embora não tenha esclarecido se mudanças na infraestrutura seriam necessárias após a construção da piscina na propriedade.

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Leia a nota da Copel na íntegra:

“A Copel, a propósito do rompimento da rede de energia por galho de pinheiro, provocada por chuva com vento de mais de 60 km/h, no domingo 4 de fevereiro, em Rio Branco do Sul, informa que a chácara onde se deu o ocorrido, alugada pelo proprietário para terceiros com fins comerciais, é uma propriedade privada sobre a qual a companhia não possui gestão. A Copel seguirá acompanhando o caso e vai colaborar com as autoridades na investigação.

A rede de energia em questão passa por manutenção frequente e continuada, como é o padrão da Copel. A Copel lamenta o ocorrido, se solidariza com as famílias e orienta a todos que obras, inclusive aquelas utilizadas para fins comerciais, como é o caso da referida chácara, são de responsabilidade dos proprietários, mas precisam ser acompanhadas por profissionais de engenharia a fim de garantir que as edificações fiquem afastadas dos fios da rede elétrica.

A imagem acima é a justaposição de duas fotos de satélite que registram o mesmo ângulo em épocas diferentes. A justaposição feita pela área de obras da Copel Distribuição registra a existência da rede antes de a piscina ser construída”.

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