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Polícia investiga se agressor de Bolsonaro esteve na Câmara no dia do atentado

Há dois registros de entrada de Adelio Bispo de Oliveira no Congresso no mesmo dia em que ele esfaqueou o candidato à Presidência pelo PSL

A Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados abriu, nesta quarta-feira (19), uma investigação sigilosa para apurar se Adelio Bispo de Oliveira, preso após esfaquear o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), esteve na Casa no mesmo dia do atentado.

O parlamentar, candidato à Presidência, foi atacado em 6 de setembro quando fazia um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Em ofício encaminhado ao terceiro-secretário, deputado JHC (PSB-AL), a Polícia Legislativa informa que há dois registros de entrada de Adelio neste dia. A informação foi antecipada pelo site O Antagonista e confirmada pelo Estadão/Broadcast.

O documento não diz, porém, quais seriam os horários em que o agressor teria entrado no Congresso. Adelio foi preso logo após a facada, que aconteceu no início da tarde.

O diretor da Polícia Legislativa, Paul Pierre Deeter, que assina o ofício, afirma no documento que, “considerando a impossibilidade de ter ocorrido o seu acesso às dependências da Câmara dos Deputados neste dia, e no intuito de se averiguar as circunstâncias nas quais se deram os supostos registros”, o órgão abriu uma ocorrência policial para investigar o caso.

O diretor também ordenou que as informações sobre a investigação passem a ser classificadas como sigilosas porque o caso envolve “uma vulnerabilidade do sistema, cuja divulgação expõe a própria segurança dos parlamentares e da Casa Legislativa”. Deeter encaminhou o caso para a Mesa Diretora da Câmara para que outras providências cabíveis sejam determinadas.

A Casa também identificou que Adelio esteve na Câmara em 6 de agosto de 2013, mas os gabinetes em que ele teria visitado ainda são desconhecidos.

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Sanidade

A Justiça Federal em Juiz de Fora autorizou que um psiquiatra indicado pela defesa de Adelio faça uma avaliação da saúde mental do agressor confesso de Bolsonaro. O laudo do médico particular poderá servir para a defesa do pedreiro entrar com um novo pedido de “instauração de incidente de insanidade”. Trata-se de um exame previsto no Código de Processo Penal.

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