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Riachuelo é alvo de protesto da Marcha Mundial das Mulheres

Grupo colocou placas criticando suposta precarização do trabalho em vitrine de loja da rede

(Foto: Marcha Mundial das Mulheres / Facebook)

O grupo Marcha Mundial das Mulheres realizou um protesto, na última terça-feira (24), em uma das vitrines da loja da Riachuelo da Avenida Paulista, em São Paulo. As manifestantes entraram na loja e colocaram cartazes sobre os manequins com palavras de ordem contra a empresa.

“A indústria da moda explora as mulheres” , “Riachuelo golpista” e “trabalho terceirizado, vidas precárias”, diziam algumas das placas. O protesto faz parte de uma ação mundial organizada pela Marcha Mundial das Mulheres que ocorre anualmente no dia 24 de abril para lembrar as vítimas de um acidente em um complexo de oficinas têxteis em Bangladesh.

“Neste dia, em 2013, um prédio que abrigava um complexo de oficinas têxteis em Bagladesh desabou deixando mais de 1.000 pessoas mortas ou feridas. A maioria das vítimas eram mulheres que trabalhavam ali em condições precárias e por salários baixíssimos”, explicou o grupo em suas redes sociais.

“Por esse motivo, saímos às ruas para denunciar as condições precárias de trabalho das mulheres no nosso país, entre elas, as trabalhadoras da Riachuelo, empresa que conta com inúmeras denúncias no Ministério do Trabalho e que, em 2016, foi condenada por submeter costureiras a trabalho análogo à escravidão.”

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A empresa, por sua vez, se manifestou em comunicado. “A Riachuelo é uma empresa com mais de 70 anos de história e que emprega mais de 40 mil pessoas em todo o Brasil – sendo esse o ativo mais valioso da companhia. Repudiamos veementemente todo e qualquer tipo de exploração ou precarização de trabalho e garantimos todos os direitos de nossos colaboradores, cumprindo sempre a legislação em vigor”, declarou a rede em texto.

“Isso é demonstrado pelo fato de a Riachuelo ter sido premiada diversas vezes por importantes veículos de comunicação por seu modelo de gestão de pessoas. Além disso, a Riachuelo atingiu índice de engajamento dos colaboradores de 86%, de acordo com pesquisa encomendada pela Riachuelo e realizada pela AON em 2017. A Riachuelo reitera ainda que repudia o ato de invasão da vitrine de sua loja da Avenida Paulista, em São Paulo, ocorrida ontem”.

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