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Seleção brasileira se prepara para encarar o México, um freguês perigoso

Equipe do Brasil tem retrospecto positivo contra o México, mas viu rival crescer nos últimos anos

(Foto: Lucas Figueiredo / CBF)

O encontro com o México, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, apresenta para a seleção brasileira duas interpretações opostas. Pela perspectiva histórica, o encontro é com um adversário que jamais bateu o Brasil no torneio, nas seis edições anteriores parou nas oitavas de final e perdeu o último encontro entre as duas equipes. Por outra análise, um viés mais recente, encontrar os mexicanos é estar diante de um dos rivais mais complicados.

O time da América do Norte encontrou o Brasil 39 vezes, perdeu em 22 ocasiões, empatou sete vezes e ganhou dez jogos, quatro deles nos últimos 20 anos. O México aprendeu a jogar com o Brasil a ponto de ter conquistado em encontros recentes resultados importantes para o futebol do país. Diante da seleção brasileira a equipe ganhou a Copa das Confederações em 1999, venceu partidas de Copa América, segurou empate sem gols na Copa de 2014 e ainda alcançou feitos em competições de base.

Na principal delas, os Jogos de Londres de 2012, o México bateu o Brasil de Neymar na final no estádio de Wembley, por 2 a 1. Também houve vitórias em Mundiais sub-17 e sub-20, parte deles com protagonistas que novamente estarão diante da seleção na próxima segunda-feira, como Carlos Vela, Hector Herrera e Giovani dos Santos.

“O México é um adversário forte, que venceu a Alemanha, a Coreia… Para nós, é preciso conhecer profundamente o México para que a gente possa traçar nossas expectativas”, afirmou o auxiliar de Tite, Cléber Xavier. “A nossa seleção teve uma crescente muito boa, hoje (quarta-feira) foi a confirmação disso e agora a gente tem que pensar no México. Uma grande seleção, muito rápida, mas a gente vai com o intuito de classificar”, comentou o zagueiro Miranda.

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Um dos principais nomes da seleção mexicana está no gol. Guillermo Ochoa se destacou ao segurar o empate sem gols entre as duas equipes na última Copa e continua em alta. Até agora ele é o goleiro da Copa do Mundo com mais defesa realizadas, segundo as estatísticas oficiais da Fifa. São 17, apesar da dura derrota sofrida pela equipe nesta quarta, os 3 a 0 diante da Suécia.

O Brasil monitorou a seleção mexicana nos jogos recentes com a ajuda do departamento de análise de desempenho do Fluminense. O clube carioca foi escolhido como o responsável para cuidar do time da América do Norte. A comissão técnica de Tite definiu no ano passado uma divisão em que cada um dos times da Série A monitoraria um possível rival da Copa da Rússia.

No comando do time mexicano está um treinador que conhece o Brasil. O colombiano Juan Carlos Osorio trabalhou em 2015 durante quatro meses no São Paulo. Na ocasião, sempre elogiou a técnica e a qualidade do futebol brasileiro, além de se mostrar um estudioso da modalidade, principalmente motivado pela bagagem acadêmica de estudos e licenças de treinador obtidas na Europa.

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