Estadão Conteúdo
O Vicenza Virtus, um clube italiano da terceira divisão da Itália, tem sido alvo de uma polêmica relacionada ao machismo. Nos últimos dias, os torcedores da equipe não viram os habituais gandulas que ajudam a repor as bolas para dentro de campo, mas sim adolescentes vestidas com micro shorts.
De acordo com o jornal espanhol As, o responsável pela mudança foi Renzo Rosso, empresário de moda e dono do clube. As meninas, que têm entre 15 e 16 anos, são jogadoras de vôlei da equipe e estão tendo de lidar tanto com os comentários maldosos na web quanto durante as partidas.
Imagens das meninas com dizeres como “Obrigada, presidente” têm sido postadas nas redes sociais. A Associação Nacional de Atletas da Itália repudiou a ação do clube e, inclusive, acionou a mais alta entidade do futebol no país a tomar uma atitude.
“Toda vez que pensamos que vimos errado, que estamos errados, em vez disso não apenas os eventos são como temíamos, mas ainda pior”, afirma a nota divulgada. “Este espetáculo indigno da sexualização de menores é o que vimos no primeiro jogo do clube que tem como presidente o proprietário da marca Diesel, claramente visíveis nos tops das jovens”, descrevem antes de pedir para a Federação Italiana de Futebol retirar “imediatamente esta iniciativa indecente”.
De un lado, el club machista Virtus Vicenza cuyo dueño es también el de la marca DIESEL, y del otro; la igualdad de género, dejando a las pibas estar en la cancha por ser jugadoras de un club que entiende todo.
De un lado está lo que no queremos y del otro el ejemplo a seguir. pic.twitter.com/ofTaS00sNj
— ? Años de Gloria ❤ (@Solcito_Avila) September 26, 2018
La decisión del Virtus Vicenza, equipo italiano de la Serie C, de sustituir a sus habituales recogepelotas por un grupo de adolescentes en pantalón corto y body está provocando la polémica en el https://t.co/39YKtw7j8m pic.twitter.com/vRG1Amszlz
— Rodrigo Salvador (@rodrigosa90) September 26, 2018
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