Maysa Vilela
A noite do último domingo (7) foi extremamente trágica na Bahia. Um terrível acidente marcou a BR-324, na região de São José do Jacuípe. Uma colisão avassaladora entre um caminhão e um ônibus de turismo resultou em 25 vidas perdidas e cinco pessoas gravemente feridas.
- Conheça e descubra tudo que você pode fazer com seu dispositivo Alexa! E o melhor: experimente por 30 dias e, se não gostar, receba seu dinheiro de volta. Clique aqui para conferir!
Era por volta das 23h30 de domingo (7), no km 381, perto de Gavião, sentido Jacobina, que a colisão fatal aconteceu.
As vítimas, incluindo homens, mulheres, gestantes, crianças e adolescentes, retornavam de um final de semana na praia de Guarajuba, com destino à Jacobina.
Infelizmente, a maioria das vítimas, 22 do ônibus e três do caminhão, não resistiu ao impacto, falecendo no local. Uma pessoa sucumbiu após ser encaminhada ao hospital.
O caminhão, que transportava mangas, e o ônibus se tornaram palcos de uma triste história ainda sem explicação clara sobre suas causas.
Os sobreviventes enfrentam uma difícil recuperação, com quatro tendo sido transferidos para hospitais em Salvador e Feira de Santana.
O Hospital Estadual da Criança e o Hospital Geral Clériston Andrade estão entre os que acolhem essas vítimas, lutando pela vida após o desastre.
Enquanto as investigações continuam, a comunidade local e as autoridades se mobilizam em solidariedade.
A Prefeitura de Jacobina, em luto, anunciou três dias de homenagens às vítimas e prepara um velório coletivo, refletindo o impacto profundo deste evento na comunidade.
A cidade, agora, se une em dor e espera, buscando respostas e conforto após essa noite fatídica.
‘Situação de guerra’, diz brigadista que atuou no acidente
Em uma noite que se transformou num cenário de devastação e dor, o coordenador da Brigada Anjos Jacuipenses, Lucival Souza, trouxe à tona detalhes sobre o terrível acidente que resultou na morte de 25 indivíduos e deixou outros cinco feridos.
O acidente foi descrito por Souza como o mais catastrófico em 17 anos de operações da brigada.
Lucival Souza compartilhou os horrores vivenciados naquela fatídica noite: “Sobrou pouca coisa do ônibus, a metade foi destruída. Então, as 30 vítimas estavam em cima da outra, em um espaço pequeno. Então a gente conseguia ouvir gemidos, conseguia ver pessoas pedindo para tirar o peso de cima delas”.
Essas palavras pintam um quadro vívido e perturbador do caos e do desespero enfrentados pelos primeiros socorristas.
Ao descrever a cena, Souza usou termos fortes, comparando-a a uma “situação de guerra“ uma visão terrível que ficará marcada na memória da equipe de resgate.
“Foi muito triste para a gente que atua no resgate, a gente sempre vai na intenção de pegar as pessoas machucadas, doentes, e levar para o hospital”, lamentou, destacando o impacto emocional profundo sofrido pelos socorristas ao se depararem com tantas vidas perdidas.
O coordenador enfatizou a dor compartilhada ao testemunhar o destino de “pessoas do bem”, incluindo aquelas em momentos felizes de suas vidas, como gestantes e jovens.
A tragédia, segundo ele, é sem precedentes na história da Brigada Anjos Jacuipenses, uma equipe que dedicou quase duas décadas a salvar vidas.
Para encerrar, em entrevista ao portal ‘G1’, Lucival Souza expressou um apelo por força e saúde.
“Foi uma das maiores tragédias que aconteceram em nossa região. A gente pede a Deus que dê forças aos familiares, aos amigos dessas vítimas, parabenizamos a equipe que atuou na remoção das vítimas e pedimos a Deus que consiga saúde para as pessoas que ainda estão vivas”.
- Conheça e descubra tudo que você pode fazer com seu dispositivo Alexa! E o melhor: experimente por 30 dias e, se não gostar, receba seu dinheiro de volta. Clique aqui para conferir!
Pai viu ônibus em que a filha morreu momentos antes do acidente: ‘indo trabalhar’
Deixe seu comentário