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Com patrocínio master ameaçado, Boa Esporte quer manter contratação de Bruno

Na segunda-feira (13), Góis & Silva fará reunião com diretoria do clube para tentar reaver a decisão

A contratação do goleiro Bruno Fernandes pelo Boa Esporte tem rendido dor de cabeça ao clube mineiro. Com a expectativa da chegada do atleta ao centro de treinamentos em Varginha (MG) nesta segunda-feira (13), para assinar contrato e fazer exames, a diretoria enfrenta uma debandada de patrocinadores e diversas cíticas nas redes sociais.

Nesta segunda-feira, a Góis & Silva, patrocinadora master do Boa Esporte, fará uma reunião com a diretoria do clube e poderá ser a terceira empresa a encerrar o vínculo com a equipe, que deveria durar três anos em condições normais.
goias&silva

A Magsul, clínica especializada em ressonâncias magnéticas, e a Nutrends Nutritions, empresa de suplementos nutricionais, já haviam anunciado o fim do contrato com o clube devido à contratação de Bruno, que foi preso em 2010 e condenado, em 2013, a 22 anos de prisão pelo sequestro e assassinato da modelo Eliza Samudio. Em fevereiro de 2017, após seis anos e sete meses preso, o atleta conseguiu habeas corpus por uma liminar deferida pelo STF.

Além das empresas citadas, a Cardiocenter Varginha, que presta serviços de avaliações médicas ao Boa Esporte, publicou um comunicado em sua página oficial no Facebook dizendo ter pedido para que a marca fosse retirada do site oficial do clube.

Site

Com o anúncio contratação do goleiro Bruno na última sexta-feira (10), as redes sociais viraram palco de debate entre apoiadores e críticos da decisão da equipe mineira. Em meio às discussões, o site oficial do Boa Esporte Clube foi hackeado na tarde de domingo (12). Um texto com dados sobre feminicídio e questionamentos sobre a associação de empresas com o jogador foram colocados no lugar das informações à respeito da equipe. Na sequência, a mensagem foi retirada do ar pelo clube e apenas uma página em branco foi mantida.

Nota oficial

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Apesar das críticas e das rescisões de contratos, a diretoria do Boa Esporte afirma que não irá voltar atrás na contratação. No domingo (12), por meio de nota assinada pelo presidente Rone Moraes da Costa, o Boa Esporte afirmou que “não foi o responsável pela soltura e liberdade do atleta Bruno, mas o clube e sua equipe, enquanto empresa e representada por seres humanos, dotada de justiça e legalidade, podem dizer que tentam fazer justiça ajudando um ser humano, mais, cumprem a legalidade dando trabalho a quem pretende se recuperar”.

Leia a nota oficial na íntegra:

O que dizer da contratação do atleta Bruno?

O Boa Esporte clube. Equipe de futebol profissional em minas gerais, clube reconhecido nacionalmente, sendo campeão Brasileiro da Série C.

Convive nos últimos dias com uma avalanche de comentários nas redes sociais após noticia da contratação do atleta Bruno.

A cidade de Varginha que é conhecida pela possível aparição de um extraterrestre (ET) convive com a notícia da contratação do atleta Bruno.

A regra legal brasileira é a que todos, inclusive os criminosos mais perigosos, sejam submetidos a um julgamento honesto, imparcial e que a lei seja o fundamento da punição. Por sua vez, quando pensamos na aplicação da lei, certo ou não, suficiente o bastante ou não, justa o suficiente para o caso ou não, o que não podemos deixar de entender é determinado pelo cumprimento da lei. As consequências do erro humano possuem fundamentos de pena corporal. A lei dos homens indica a aplicação de penas variáveis de acordo de uma série de crenças, costumes e ideologias.

No Brasil os criminosos serão apenados com a prisão e, via de regras, colocados em liberdade, deve ser orientado, acompanhado e, não menos, pelo caminho de Deus.

Com certeza um dos motivos da evolução da pena que ela não seja transferida para outras pessoas, que seja pessoal, que não seja definida pela lei do Talião (olho por olho, dente por dente).

O tão procurado estado democrático de direito, a sociedade justa e fiel, a vida em sociedade, segundo critérios civilizados indicam de longa data que o criminoso colocado em liberdade deve ter atenção do estado, atenção suficiente para que possa restabelecer uma vida em sociedade. E ninguém pode negar que não existe vida em sociedade mais digna vida no trabalho. Quem nunca ouviu: o trabalho dignifica o homem? Então o argumento seria asqueroso, nojento ou imoral (a contratação do atleta Bruno), antes de mais nada, legalmente, faz parte da obrigação social da empresa, da sociedade em cooperar com a recuperação de um ser humano. Aqui não se condena a morte ou prisão perpetua. Enquanto isso não refletir a regra legal, a regra é que o egresso, o criminoso colocado em liberdade, possa obter meios de viver em sociedade, trabalhando e procurando dignidade em sua vida.

Onde estaria a contribuição de uma empresa esportiva quando cumpre a lei?  Diante desses argumentos podemos afirmar que o Boa Esporte Clube não foi o responsável pela soltura e liberdade do atleta Bruno, mas o clube e sua equipe, enquanto empresa e representada por seres humanos, dotada de justiça e legalidade, podem dizer que tentam fazer justiça ajudando um ser humano, mais, cumprem a legalidade dando trabalho a quem pretende se recuperar.

O Boa Esporte Clube não esta cometendo nenhum crime conforme a legislação Brasileira e perante a lei de Deus.

Boa Esporte Clube.
Rone Moraes da Costa
Presidente

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