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Versões contraditórias do motorista preocupam família de Rodrigo Mussi

Kaique Reis, motorista da ’99’, se contradisse em depoimento à polícia sobre o acidente

Fotos: Reprodução/Redes Sociais

O acidente com o carro de aplicativo que aconteceu na madrugada de quinta-feira (31) e levou Rodrigo Mussi, participante do ‘BBB 22’, a sofrer traumatismo craniano, uma parada cardiorrespiratória e fraturas pelo corpo continua muito comentado nas redes sociais.

Fãs de Rodrigo, telespectadores do ‘Big Brother Brasil’ e pessoas de bom coração em geral torcem pela recuperação do ex-BBB de 36 anos que encontra-se internado em estado grave na UTI do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

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Mussi era o passageiro de um carro de aplicativo e estava sem cinto de segurança quando o veículo se chocou com a traseira de um caminhão na Marginal Pinheiros, em São Paulo, após o motorista perder o controle da direção.

O motorista da ’99’, Kaique Reis, de 24 anos, concedeu entrevista à TV Globo logo após o ocorrido, admitindo que ‘deve ter cochilado’ no volante.

Kaique não se feriu, pois estava de cinto e foi protegido pelo airbag. Ele alega que chegou a pedir que Rodrigo colocasse o cinto, mas o ex-BBB não obedeceu.

“Só vi o airbag na minha cara, provavelmente devo ter dado uma cochilada, sono, alguma coisa, e infelizmente teve esse acidente”, disse em entrevista ao ‘Bom Dia SP’, da TV Globo.

Em depoimento à polícia, o condutor também informou que teria dormido durante a corrida. O caso foi registrado no 14° Distrito Policial, em Pinheiros.

Contudo, a versão de Kaique sobre a madrugada da última quinta-feira (31) traz algumas contradições e tem despertado dúvidas na família de Rodrigo Mussi sobre o que, de fato, aconteceu.

O motorista dirigia o Renault Logan na Avenida Marginal do Rio Pinheiros quando colidiu com a traseira de um caminhão.

Reis disse à polícia que aceitou a corrida de Mussi à 1h30 da madrugada, na Rua Jubair Celestino, 195, Presidente Altino, em Osasco (SP).

Acontece que o acidente ocorreu por volta das 4h. Portanto, segundo a versão do motorista da ’99’, a corrida teria durado três horas.

O que não faz sentido algum, pois o destino final era a Rua Bela Cintra, número 1032. Trajeto que – mesmo em horário de pico – leva cerca de 30 minutos.

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O motorista está mentindo?

As câmeras de segurança do prédio em que Rodrigo Mussi estava, e de onde ele pediu o carro de aplicativo, mostram que ele deixou o local e entrou no veículo às 3h20. Portanto, prova que Rodrigo não pediu o carro às 1h30, como afirmou o motorista à polícia.

Outra questão que tem intrigado os familiares de Rodrigo é sobre o celular dele.

Após o acidente, quando o ex-BBB foi socorrido e levado ao hospital, ele estava sem documentos de identificação e também sem o celular. Fato que levou Rodrigo a ser admitido como “desconhecido” no hospital por cerca de 10 horas até a família ficar sabendo.

A perícia também não encontrou o celular de Rodrigo no local, pois o aparelho estava com Kaique Reis, o motorista da ’99’, que não atendeu as ligações dos parentes do ex-BBB durante toda a quinta-feira, dia do acidente.

Assim que familiares de Mussi pegaram o smartphone de volta, o celular indicava que tinha sido alvo de diversas tentativas de desbloqueio. Pessoas próximas de Rodrigo acreditam que o motorista tentou fazer os desbloqueios, mas sem sucesso.

Todas essas questões serão investigadas e esclarecidas pela polícia no decorrer do processo.

O condutor que dirigia o veículo também já esteve envolvido em outros acidentes de carro antes. Com apenas 24 anos de idade, ele já se envolveu em, pelo menos, quatro colisões, segundo boletins de ocorrência obtidos pelo portal ‘Uol’.

Confira o estado que o carro ficou após o acidente:

Carro - acidente Rodrigo
Foto: Reprodução/Redes Sociais
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O último boletim sobre o estado de Rodrigo Mussi foi publicado pela família no perfil oficial do ex-BBB na tarde desta segunda (4).

A recuperação de Rodrigo segue lenta, ele conseguiu apertar o dedo do irmão Diogo e está muito agitado no leito do hospital.

“Rodrigo Mussi ainda está em estado grave, mas continua reagindo, está bem agitado e se mexendo bastante conforme, aos poucos, diminuem a sedação”, diz o boletim.

Veja:

Neurocirurgiões explicam agitação de Rodrigo Mussi

Segundo neurocirurgiões, a agitação de Rodrigo é natural durante o processo de extubação.

“Essa agitação é natural e acontece de forma mecânica. Rodrigo Mussi foi e segue sedado e intubado para que o corpo pudesse resistir aos processos cirúrgicos, cateteres intracranianos e à intubação.

Passada a operação vêm a observação e o processo de extubação (retirada do tubo de oxigênio da traqueia), o qual ele vai passar paulatinamente, o que provoca essa agitação dele”, disse o neurocirurgião Wanderley Cerqueira, em entrevista ao portal ‘Metrópoles’.

Ainda de acordo com o médico, até que toda a sedação seja retirada do organismo do paciente, esses movimentos praticamente “involuntários” serão frequentes.

“Veja bem, todo o processo médico, fora o politrauma causado no acidente de carro, é muito invasivo e é normal que o corpo, conforme as doses de sedação diminuem, tenha essa ‘vontade’ de reagir, de se movimentar e expulsar todo o equipamento estranho que está no corpo”, disse o médico.

Tendo em vista as informações disponibilizadas pela família, apesar do estado grave, o prognóstico de Rodrigo é positivo. 

“Só pelo fato dele apertar a mão e mexer as pernas é porque ele tem consciência e segue sem déficit. Isso é positivo, pois não houve lesão no parênquima cerebral (tecido do cérebro), o que faz com que o prognóstico dele seja muito bom.

Ele é jovem, a cirurgia foi bem sucedida e aos poucos a sedação vai diminuindo. Se a pressão craniana não piorar, o processo de extubação seguirá. Essa agitação é normal na rotina médica”, afirmou o Dr. Custódio Michailowsky Ribeiro, neurologista do Hospital Albert Sabin de São Paulo, em entrevista ao ‘Metrópoles’.

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