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Em última reunião ministerial, Temer diz que sentirá falta de ‘Fora Temer’

‘Quando falava ‘fora Temer’, quer dizer que eu estava dentro. Agora, estarei fora mesmo’, afirmou

Em seu balanço de governo feito durante a reunião ministerial encerrada na manhã de quarta-feira (19), no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer brincou com o ‘Fora Temer’e elogiou os feitos de sua equipe. Ele também ressaltou o fato de haver feito duas intervenções em unidades da Federação, uma parcial no Rio de Janeiro e uma integral em Roraima, de forma negociada.

Temer disse ter ouvido essa avaliação do ministro da Defesa, general Luna e Silva, que teria classificado o feito como extraordinário. “Isso se deve à nossa capacidade de diálogo”.

Temer ressaltou que, fora a greve dos caminhoneiros, houve poucos protestos em seu governo. “Havia uma manifestação política que eu até vou sentir muita falta, do ‘fora Temer'”, disse. “Quando falava ‘fora Temer’, quer dizer que eu estava dentro. Agora, estarei fora mesmo.” O presidente acusou “parte da imprensa” de tentar derrubá-lo.

Temer destacou também a recuperação da credibilidade do Brasil na cena internacional, ao elogiar o trabalho do chanceler Aloysio Nunes. Para o presidente, “basta ficar dois dias fora” do Brasil para retomar o otimismo em relação ao País. Na área de Educação, o presidente ressaltou a reforma do ensino médio. Falou também sobre a modernização das leis trabalhistas e da economia de recursos alcançada na pasta de saúde.

Falou também sobre o trabalho do ministro Moreira Franco primeiro à frente do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e agora no Ministério de Minas e Energia. “Em pouco tempo, conseguimos realizar atos e mais atos que modernizaram o setor”, disse.

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O presidente citou, ainda, a retomada das obras de transposição do São Francisco, que foram retomadas com investimento de R$ 1,5 bilhão. Segundo Temer, foi possível concluir o Eixo Leste do empreendimento. Ele acrescentou que espera, até o fim do ano, acionar a chave para o funcionamento do Eixo Norte.

Outro gesto “ousado” do governo foi a criação da Secretaria de Segurança Nacional. Temer disse que foi aconselhado a não atuar nessa área, que é da competência dos Estados. Mas, na sua avaliação, o tema não só extrapola a esfera dos Estados, como também ultrapassa as fronteiras do País.

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