Maysa Vilela
A polícia do Rio de Janeiro investigou uma história que parece roteiro de cinema, mas aconteceu de verdade na cidade. Um jovem de 25 anos, identificado como Dayverd da Silva, foi detido pela Polícia Civil após orquestrar uma trama digna de filme: forjar o próprio sequestro.
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Essa narrativa bizarra tem todos os ingredientes de um drama urbano contemporâneo e revela o desespero de um indivíduo para saldar dívidas de apostas esportivas.
Dayverd, que trabalhava como vendedor de automóveis, viu-se enredado em dívidas após perder R$ 40 mil em apostas esportivas. Em um ato desesperado, ele decidiu simular um sequestro.
Para dar veracidade à sua história, pagou a um homem em situação de rua R$ 100 para agredi-lo com uma vara de goiabeira.
Para tornar a farsa ainda mais realista, Dayverd se refugiou entre o Complexo do Alemão e o Morro do Sapo, de onde enviou fotos para seus familiares mostrando-se machucado e supostamente amordaçado.
Inicialmente, ele pediu um resgate de R$ 100 mil, mas, frente à demora no pagamento, reduziu o valor para R$ 40 mil.
Apesar dos esforços para convencer a família, Dayverd não conseguiu o dinheiro esperado. Eventualmente, viu-se obrigado a admitir a farsa.
Levado para prestar depoimento na Delegacia Antissequestro (DAS), ele confessou o plano e foi preso em flagrante pelo crime de estelionato, sem direito a fiança.
Este caso incomum no Rio de Janeiro deixa muitos questionamentos. Até que ponto o desespero e as dívidas podem levar uma pessoa a cometer atos tão extremos?
A história de Dayverd gerou debate nas redes sociais sobre as consequências perigosas de se envolver com apostas e dívidas não controladas.
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Sequestro-relâmpago: criminoso acaba morto e vítima é libertada
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