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Mais 46 pessoas são resgatadas com vida em Brumadinho neste sábado

No total, foram encontradas 176 pessoas; Vale está drenando outra barragem para evitar sobrecarga

O tenente-coronel Godinho, da Defesa Civil de MG, informou agora há pouco, em Brumadinho (MG), que 46 pessoas foram encontradas com vida durante as buscas da manhã de hoje (26). São funcionários da Vale que estavam em listas de desaparecidos. Com isso, chegam a 176 pessoas encontradas desde ontem (25).

Entre os terceirizados, neste momento, há 130 pessoas ainda desaparecidas Empregados da Vale desaparecidos, segundo Godinho, são 166 não encontrados. Levantamento anterior da Vale contabilizava 345 desaparecidos. Agora são 296 não encontrados.

De acordo com o coronel Almeida, do Corpo de Bombeiros, a Vale está drenando a barragem 6 para evitar sobrecarga. “Mas não há perigo de rompimento”, afirmou. É um trabalho da empresa para reduzir a pressão na barragem, feita com controle dos técnicos, afirmou o comandante do Corpo de Bombeiros.

De acordo com o coronel há 83 agentes dos bombeiros percorrendo a área devastada para tentar encontrar vítimas. Até este momento, segundo o coronel e a Defesa Civil, em Brumadinho, o número de mortos se mantém em 9 pessoas.

Entenda o caso

Uma barragem da mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, se rompeu na tarde desta sexta-feira (25). Segundo a empresa, a área administrativa, onde estavam funcionários, foi atingida, assim como a comunidade da Vila Ferteco. Segundo o Corpo de Bombeiros, há cerca de 200 desaparecidos.

Segundo informações do site da Vale sobre as barragens da região, a barragem 1 foi construída em 1976 e tem volume de 12,7 milhões de m³. Atualmente, a barragem não receberia material, pois o beneficiamento do minério na unidade é feito à seco, ainda de acordo com o site. Para efeito de comparação, a barragem da Samarco que em 2015 se rompeu, soterrando o distrito de Bento Rodrigues e matando 19 pessoas, tinha 50 milhões m³ de rejeitos.

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Em primeira análise, o Ibama afirma que a primeira estrutura receptora dos impactos seria a Barragem de Retiro Baixo, a cerca de 150 quilômetros do ponto de rompimento. A equipe do Núcleo de Prevenção e Atendimento a Emergências Ambientais do Ibama se deslocou para o local com servidores da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Minas.

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