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Site das Americanas vende camisetas pró-Bolsonaro e anti-Lula e cria polêmica na web

Produtos foram retirados do ar assim que a empresa descobriu; vendedor disse que não se importa

Uma polêmica no universo político ganhou a internet nesta quarta-feira (29) e tem gerado bastante barulho por todo o Brasil. O site das Lojas Americanas foi flagrado vendendo camisetas com estampas e frases pró-Bolsonaro e anti-Lula.

Os compradores podiam escolher entre 38 modelos diferentes com frases como: “É melhor Jair se acostumando”, “Bolsonaro Presidente” e “Eu sou o mito Bolsonaro”. Já as estampas contra o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva diziam “Xô, Lula” e “Fora, ladrão”, com o desenho de uma mão sem o dedo mindinho.

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Dentre os produtos, era possível encontrar até mesmo um body para bebês. O preço médio era de R$ 34,90.

Os mesmos itens também foram encontrados em outras lojas virtuais como a ‘Submarino’ e a ‘Shoptime’. Todas as três envolvidas na polêmica pertencem à uma empresa chamada B2W, que comanda apenas o site das Americanas.

“Essa surreal linhas de camisetas Bolsonaro que as Lojas Americanas lançaram em todo o Brasil não fere a lei eleitoral?”, questionou um internauta. Apoiadores do deputado federal, por outro lado, comemoraram: “O cara nem é presidente e já começou a movimentar a economia”, brincou um usuário do Twitter.

Em nota enviada à imprensa, a B2W afirmou que “desautoriza a venda de qualquer material de campanha política” e que “os produtos foram retirados dos sites e os sellers [lojistas independentes que vendem seus produtos via marketplace], suspensos”.

A conta no Twitter oficial das Americanas também emitiu um curto posicionamento: “A Americanas adota postura neutra em relação a questões político-partidárias. Sempre que identificamos produtos contrários a esse posicionamento, retiramos do site”.

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Já o dono da pequena confecção que vendia os produtos, em entrevista à revista Piauí, afirmou que pouco se importa. “Olha, tudo bem. Nem estava vendendo muito mesmo”, disse o dono da Camisetas Zurc, André Cruz, cuja loja fica em São Paulo.

André contou que produz as roupas por conta própria e que não tem nada ver com a campanha de Bolsonaro. Ele faz as peças desde 2016 e sempre as vendeu pela internet. Decidiu cadastrar nas Americanas há 20 dias, para “diversificar as vendas”. Com a repercussão na web, ele conseguiu vender 50 peças antes que fossem retiradas do ar.

A companhia não informou por quanto tempo os produtos ficaram disponíveis no site. Após a repercussão negativa, as camisetas em questão passaram a constar como “produto esgotado”.

O assunto gerou tanta repercussão na internet, que chegou a ser um dos mais comentados do dia no Twitter. Confira algumas reações:

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