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Cliente negro e com deficiência é agredido por funcionários do Carrefour

Consumidor está acusando a rede de hipermercados de racismo; empresa se manifestou oficialmente

Quando o Brasil estava começando a esquecer a polêmica envolvendo a rede de hipermercados Carrefour e o violento assassinato de um cachorro em uma de suas unidades, em novembro do ano passado, a empresa volta a ver seu nome em uma nova confusão.

Um cliente, negro e com deficiência física, acusou funcionários da rede de terem o agredido em uma loja na cidade de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Vídeos das câmeras de vigilância do local, obtidos pelo portal G1 nesta segunda-feira (18), comprovam a situação, que aconteceu em 20 de outubro de 2018.

O consumidor Luís Carlos Gomes relata que ingeriu uma lata de cerveja dentro da loja, alegando que pagaria pelo item. No entanto, antes de se aproximar dos caixas, ele foi perseguido pelo gerente da unidade, acompanhado de um segurança. Eles encurralaram o homem no banheiro e ele recebeu um “mata-leão” na esteira rolante do supermercado. Veja o vídeo no site do G1.

De acordo com o relato, Luís passou a ser seguido pelo gerente da empresa que o “intimidou, ofendeu, injuriou e caluniou de forma ameaçadora”. Ele teria dito: “seu vagabundo, você vai ter que pagar por isso, seu ladrão!”. Dentro do banheiro, ele teria sido agredido com socos e pontapés.

 Luís está acusando o Carrefour de racismo e discriminação. Além disso, ele pede uma indenização de R$ 200 mil. Adriana Jarenco, advogada do cliente, relata que três funcionários do Carrefour, além de um terceirizado, foram demitidos.

A rede de hipermercados se manifestou oficialmente através de sua equipe de assessoria de empresa e, em nota, diz que “a empresa sente profundamente pela situação a qual nosso cliente foi submetido e informa que, logo após rigorosa apuração, os colaboradores envolvidos foram desligados”.

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“A rede repudia veementemente qualquer tipo de violência e reforça que, constantemente, realiza treinamentos e reorienta suas equipes, a partir da prática do respeito que exige dos seus colaboradores e prestadores de serviço. A empresa esclarece ainda que permanece colaborando com as investigações”, continua.

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