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Novo método de execução poderá matar acompanhante do condenado

Conselheiro espiritual estará presente e está ciente de que também pode morrer no processo inédito

Fotos: Reprodução

A execução de Kenneth Smith, programada para ocorrer nesta quinta-feira (25), promete ser um marco controverso no sistema penal dos Estados Unidos.

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Condenado por ter assassinado a esposa de um pastor em 1988, Smith enfrenta agora um método de execução nunca antes utilizado: a inalação de gás nitrogênio.

Este procedimento, que promete causar a morte por hipóxia, ou seja, privação de oxigênio, vem após Smith ter sobrevivido a uma tentativa de injeção letal em novembro de 2022.

Autoridades defendem que a inalação de nitrogênio irá rapidamente levar o condenado à ficar inconsciente e morrer sem demora.

Por outro lado, vozes críticas, incluindo especialistas médicos e defensores dos direitos humanos, alertam para potenciais efeitos colaterais graves.

Há preocupações de que o método possa levar a convulsões, estado vegetativo e, mais alarmante, colocar em risco a vida do conselheiro espiritual presente na execução, em caso de vazamento de gás.

O Reverendo Jeff Hood, conselheiro espiritual de Smith, demonstra preocupação com sua própria segurança durante o procedimento.

Estarei a alguns metros dele e fui avisado repetidamente por vários especialistas médicos de que estou arriscando minha vida para fazer isso”, declarou Hood à ‘BBC’.

Ele revela à mesma emissora que o maior temor não é a morte em si, mas o processo tortuoso da execução.

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“Tenho certeza de que Kenny não tem medo de morrer… Mas acho que ele tem medo de ser ainda mais torturado no processo“, afirmou Hood.

Smith também compartilha sua experiência desoladora na prisão, descrevendo sintomas de tortura, incluindo náuseas constantes e ataques de pânico.

Kenneth Smith - asfixia nitrogênio
Fotos: Reprodução

A ONU, através de seu Alto Comissariado para os Direitos Humanos, expressou alarme com a iminente execução de Smith, apontando a possibilidade de que o método constitua tortura.

A porta-voz Ravina Shamdasani, em coletiva de imprensa, destacou a falta de precedentes para tal método e a ausência de sedação, algo até recomendado para animais submetidos a um processo similar.

Kenneth Smith foi condenado pelo assassinato de Elizabeth, esposa de um pastor, crime planejado pelo marido dela. John Parker, também condenado pelo mesmo crime, já foi executado em 2010.

Elizabeth foi encontrada morta em 1988, e a investigação revelou uma trama envolvendo traição, dívidas e ganância.

Execução controversa

Este caso, que já é complexo por sua natureza, ganha ainda mais camadas de controvérsia com a introdução deste método inédito de execução.

A situação de Smith e as implicações éticas e de segurança que a cercam, sem dúvida, despertam debates acalorados sobre os limites da justiça e o valor da vida humana.

Esta é a visão detalhada e multifacetada sobre a iminente execução de Kenneth Eugene Smith. As palavras marcantes de envolvidos diretos, as preocupações internacionais e os aspectos controversos deste método de execução inédito no Alabama, nos EUA, trazem à tona uma série de questões sobre direitos humanos, justiça e ética no sistema penal.

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Sobrevivente de injeção letal será executado com método nunca usado antes

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