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Joaquim Barbosa afirma que não será candidato à Presidência em 2018

Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) utilizou as redes sociais para comunicar a decisão

(Foto: Renato Costa / Framephoto / Estadão Conteúdo)

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, cogitado há alguns meses como pré-candidato do Partido Socialista Brasileiro (PSB) à Presidência da República, confirmou nesta terça-feira (8) que não concorrerá ao cargo. De acordo com ele, a decisão é “estritamente pessoal”.

Na mais recente pesquisa Datafolha, do mês passado, Barbosa aparecia bem posicionado, em torno dos 10% das intenções de voto, superando políticos tradicionais como o tucano Geraldo Alckmin, que ficou entre 7% e 8%.

Ele vinha mantendo suspense sobre a decisão de disputar ou não a Presidência. À revelia, o PSB já havia começado a montar uma estrutura de campanha e a procurar partidos para compor a chapa presidencial. Os dirigentes pessebistas avaliaram que era necessário antecipar a organização da legenda mesmo sem o aval do ex-ministro.

Em abril, a bancada da legenda na Câmara divulgou manifesto público cobrando de Barbosa contribuição para que a sigla pudesse “revigorar” o projeto eleitoral apresentado em 2014, quando o partido teve candidatura própria ao Palácio do Planalto.

Repercussão

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse ser “compreensível” a decisão do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa de não ser candidato à Presidência da República pelo partido nas eleições deste ano. O dirigente informou também que a legenda deve se reunir nas próximas semanas para discutir se vai tentar viabilizar outra candidatura ao Planalto ou não.

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“Ele (Barbosa) avisou hoje (terça) cedo. Ligou agradecendo muito ao partido, disse que refletiu muito e que tinha decidido não ser candidato.”, afirmou Siqueira ao Broadcast Político. De acordo com ele, Barbosa alegou questões de foro íntimo para não disputar. “Disse a ele que era compreensível, porque é uma decisão de foro muito íntimo ser ou não candidato numa eleição”, afirmou, sem explicar quais as razões de foro íntimo do ex-ministro.

Possível beneficiado pela desistência do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, cotado para disputar a Presidência da República pelo PSB, partido de quem é aliado em São Paulo, o pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, disse lamentar a decisão do ex-ministro, que alegou motivos pessoais para desistir da corrida presidencial.

Segundo o tucano, estão ocorrendo muitas conversas, mas as alianças só devem ser conhecidas em julho – e Barbosa poderá participar de outra forma. “É uma perda, porque precisamos de novas lideranças como ele, com mais participação e serviços para o Estado. Tenho certeza que, se não for como candidato, a participação dele será de outra forma”, afirmou.

A decisão tomada pelo ex-ministro Joaquim Barbosa (PSB) de não disputar a Presidência da República já era esperada, na avaliação do governador de São Paulo, Márcio França (PSB). “Ele nunca havia dito que seria candidato. Isso (candidatura) não é para qualquer um. É muita pressão, muda totalmente a sua vida e da sua família”, disse.

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Defensor da candidatura de seu antecessor no Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin (PSDB), França afirmou que concorrer ao Planalto exige preparação e muita disposição para enfrentar as críticas. “E a exposição, que é muito dura e assusta muito quem é de fora da política. Foi o que aconteceu com o Luciano Huck. Ele e o Barbosa tinham vontade de participar, de influenciar o debate, mas não aceitaram partir para o enfrentamento. Na vida pública, o grau de críticas é avassalador. Precisa ter estômago de aço para aguentar”, disse.

Pré-candidato do PRB à Presidência da República, o empresário Flávio Rocha disse ao jornal ‘O Estado de S. Paulo’ que pode herdar votos que iriam para o ex-ministro Joaquim Barbosa (PSB).

“Os votos que iriam para ele são de eleitores que demandam mudança e renovação. Nosso projeto pode ser o escoadouro desses votos”, disse Rocha.

O empresário também elogiou Barbosa: “Joaquim é uma das pessoas mais importantes da história recente do Brasil. Entendo os motivos dele de desistir. Sei dos ataques que ele pode sofrer, como eu tenho sofrido em relação a minha família e religião.”

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