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Professor de karatê dá socos em crianças indisciplinadas como punição: ‘fracos’

Agressões foram cometidas durante aula da arte marcial em um colégio e polícia abre inquérito

Foto: Canva

Uma menina de apenas 9 anos chegou em casa triste na última quinta-feira (12) e, quando questionada, contou à mãe que o professor de karatê havia lhe dado socos na barriga, como forma de punição.

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A situação aconteceu no Colégio Estadual Liria Micheleto Nichele, em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (PR).

O espaço da instituição é cedido à Associação de Moradores do Bairro para realização de atividades, como as aulas de karatê que a menina participava.

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Bianca de Oliveira, a mãe da criança de 9 anos, questionou o próprio professor, que confirmou as agressões.

Depois de assistir à cena, gravada pelas câmeras de segurança do colégio, Bruna registrou um Boletim de Ocorrência sobre o caso no dia seguinte.

Em entrevista ao portal ‘Banda B’, ela revelou que a filha chegou em casa triste após a aula. Quando questionada, a menina contou que apanhou do professor.

“Quando ela entrou em casa já estava triste. Me aproximei dela e ela me disse que não queria mais fazer karatê porque o professor tinha batido nela“, contou a mãe.

“Ele bateu nela como punição por ela não ter se comportado bem. Ela falou isso e eu entrei em choque, fiquei sem acreditar”, disse Bianca, que também é mãe de outra menina, de 12 anos, que estuda na mesma escola.

Professor de karatê admite

Inconformada com a violência sofrida pela filha, Bianca resolveu entrar em contato com o professor de karatê. Através do WhatsApp, a mãe questionou o mestre, que respondeu confirmando as agressões e tentando justificar a atitude.

“Sim. Foram alguns socos mas bem fracos… Pois ela deu um tapa na cara da colega dela e os óculos da colega caíram”, disse ele.

A mãe das meninas respondeu dizendo que nada justifica um adulto agredir uma menina de 9 anos. “Minhas filhas não fazem mais karatê”, declarou, finalizando a conversa.

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Ainda durante a entrevista, Bianca de Oliveira explicou que o que aconteceu entre a filha e o amigo de óculos foi totalmente sem intenção.

“Ela tava de brincadeira com um amigo no intervalo, bateu a mão no rosto dele e o óculos do amigo caiu, mas foi sem querer e ela pediu desculpas pra ele. Por conta disso, ele anotou o nome dela no caderno, assim como de outros alunos, para levarem uma punição no final da aula que seriam os socos. Ele formou a fila de alunos e enquanto ele ia socando falava as disciplinas de comportamento dentro do karatê”, disse a mãe.

Veja um trecho da conversa de Bianca com o professor de karatê:

Mensagens - WhatsApp
Foto: Arquivo Pessoal

Em nota, a Polícia Civil do Paraná afirmou que abriu um inquérito para investigar o caso.

“A PCPR instaurou um inquérito policial para investigar o caso e aguarda laudos complementares e imagens que auxiliarão no andamento das diligências. Oitivas serão realizadas nos próximos dias”, diz o comunicado.

A Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná também se pronunciou sobre as agressões cometidas pelo professor de karatê.

Segundo o órgão, o colégio em questão apenas cedeu o espaço para as aulas, que são ofertadas pela Associação de Moradores do Bairro. A menina envolvida, inclusive, não é aluna da instituição.

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Devido à polêmica, a escola deixou de ceder o espaço para a associação até que a situação seja devidamente esclarecida.

Leia a nota da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná, na íntegra:

“O suposto episódio ocorreu durante uma atividade conduzida por uma associação de moradores do bairro dentro do colégio, que apenas cedeu o espaço para as aulas de karatê ofertadas pela associação, formada em parte por pais de alguns estudantes da instituição e frequentada também por estudantes do colégio – que não era o caso da menina envolvida no episódio citado.

No momento, a cessão do espaço para associação está suspensa até que a situação seja devidamente esclarecida. É importante salientar que a parceria com a associação faz parte das estratégias do colégio para fortalecer laços com a comunidade escolar e inclusive já ajudou, por meio de atividades esportivas, a recuperar alunos que haviam abandonado os estudos.”

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