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Professor que tem símbolo nazista em piscina volta a ser investigado

Ele teria dado um jeito de “enganar” a investigação, que havia sido arquivada e acaba de ser reaberta

Foto: Divulgação/Polícia Civil

O Ministério Público de Santa Catarina resolveu reabrir o caso do professor que possuía uma piscina com um enorme símbolo nazista em sua casa, localizada no município de Pomerode, no Vale do Itajaí (SC).

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Em 2014, policiais sobrevoavam a área de helicóptero quando flagraram a piscina e a fotografaram, dando início a um processo judicial. O motivo?

Ao decidir ter a suástica nazista estampada no fundo de sua piscina, o professor fazia apologia ao nazismo – o que é crime.

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O regime de terror liderado pelo genocida Adolf Hitler foi o que levou o mundo à Segunda Guerra Mundial.

O ditador liderou o Holocausto, genocídio que exterminou cerca de seis milhões de judeus de maneira extremamente violenta e impiedosa na década de 1940.

Diante disso, o caso foi investigado e arquivado em 2021 pela 2ª Promotoria de Justiça de Pomerode, após o professor ter alterado voluntariamente o desenho da estrutura.

Acontece que, até pode ter dado certo por alguns meses, mas o Ministério Público acabou percebendo que pode ter sido passado para trás: o dono da piscina alterou a suástica para um número 88, um símbolo mais moderno utilizado por grupos neonazistas atuais.

O 88 é uma forma codificada que representa o cumprimento nazista, ‘Heil Hitler’. Ou seja, o homem apenas trocou 6 por meia dúzia.

“Assim, importante se verificar, no caso, se a modificação do símbolo inicialmente presente de fato atendeu a finalidade proposta e não foi apenas substituída por simbologia diversa, com a mesma finalidade de cultivo e propagação de ideais nazistas”, comentou o Conselheiro Relator, procurador de Justiça Fábio de Souza Trajano.

A Justiça acredita que a simples retirada do símbolo nazista da piscina também não seria suficiente – e o professor precisa ser responsabilizado e responder por apologia ao nazismo.

Em decisão unânime divulgada na última sexta-feira (15), a Segunda Turma Revisora do Conselho Superior do MP de Santa Catarina determinou a reabertura do caso arquivado em 2021.

“Não podemos afastar as consequências ilícitas do ato, porque o culto a tais símbolos violam a dignidade da pessoa humana“, disse o Conselheiro Relator.

As autoridades agora vão apurar eventuais atos ilícitos praticados pelo professor que possuía o símbolo nazista desenhado no fundo da piscina.

O investigado tentou se candidatar à vereador da cidade de Pomerode nas eleições de 2020. Contudo, desistiu da candidatura após pressão do Partido Liberal (PL).

Após o fato, o professor pediu para ser desligado do partido.

Piscina nazista - Hitler
Fotos: Reprodução/Divulgação/Polícia Civil
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