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Por que pessoas muito ricas gastam dinheiro para arriscar a própria vida?

Psicóloga especializada explica o que leva esse tipo de gente a correr tantos riscos e perigos

Foto: Reprodução/Twitter

Muitas pessoas têm se questionado a respeito dos muito ricos que se arriscam tanto em aventuras que colocam suas vidas em perigo, como a do submarino Titan que recentemente desapareceu.

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Vale a pena lembrar que cada passageiro desembolsou nada menos que US$ 250 mil dólares (mais de um milhão de reais) para essa viagem arriscada. O que leva os ricos a fazer isso?

Ellen Larger, psicóloga de Harvard com expertise em cognição social e tomada de decisão, deu uma resposta intrigante ao ‘Insider’. Segundo ela, é uma tentativa de escapar do enfado do dia a dia, uma espécie de libertação da monotonia que caracteriza suas vidas diárias.

Larger indica que muitos indivíduos se sentem presos em vidas que não estão aproveitando ao máximo, vivendo de maneira distraída na maior parte do tempo.

Assim, envolver-se em uma atividade de alto risco pode ser um antídoto para a sensação de vazio, uma vez que demanda atenção plena e consciência do momento presente.

Infelizmente, muitos desses indivíduos desconhecem que é possível atingir esse estado de consciência sem a necessidade de arriscar suas vidas“, adverte ela.

Submarino - explorar Titanic
Foto: Reprodução/TV Globo/Ocean Gate

Ricos demais

Não é apenas a exploração das profundezas do oceano que atrai esses aventureiros abonados.

Conforme apontado pelo Insider, viagens espaciais – as quais se acredita serem aproximadamente 10.000 vezes mais perigosas que voos comerciais – e cruzeiros com destino a lugares exóticos como a Antártida também estão na lista das atividades mais perseguidas pelos endinheirados.

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Um exemplo disso é o bilionário Hamish Harding, que estava entre os passageiros do Titan. Ele também já havia experimentado um voo espacial no ano anterior, na nave da Blue Origin, propriedade do também bilionário Jeff Bezos.

Em entrevista ao ‘The New York Times’, Peter Anderson, diretor executivo da agência de viagens de luxo Knightsbridge Circle, relatou um caso recente de um cliente que planejava uma viagem ao Sudão do Sul.

Esse destino é um dos 19 países que o departamento de estado dos EUA classifica como inseguro para viagens. Para fazer a viagem acontecer, foi preciso uma consultoria com especialistas em segurança, tudo para mitigar os possíveis perigos.

Anderson compartilhou com o ‘Times’ que esse perfil de turista, já habituado com destinos turísticos comuns e que considera como ‘férias normais’, começa a buscar por experiências mais singulares e muitas delas envolvem um grau de risco elevado.

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Repleto de bilionários, submarino de visita ao Titanic desaparece no oceano

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