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Apagão no Amapá pode ter causado a morte de jovem de 24 anos por asfixia

Buscando por fontes de energia, Jehoash Monteiro dormiu com um gerador movido a óleo diesel ligado

O estado do Amapá vive um apagão elétrico desde a semana passada e o fato pode ter resultado na morte por asfixia de um jovem de 24 anos, que foi encontrado morto em um cômodo da empresa em que trabalhava. As informações são do portal ‘Uol’.

A morte de Jehoash Vitor Monteiro ocorreu na sexta-feira passada (6), na cidade de Porto Grande, que fica a 102 km de Macapá, capital do estado. Ele trabalhava como técnico de informática para a empresa que oferece internet banda larga em Porto Grande.

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Segundo a Polícia Civil, testemunhas afirmaram que o jovem foi até a sede empresa na madrugada de sexta-feira e ligou um gerador movido a óleo diesel em busca de uma fonte alternativa de energia elétrica. Na data em questão, o Amapá vivia o terceiro dia do apagão que afeta o estado.

O corpo de Jehoash foi encontrado pela manhã por outro funcionário da empresa. O jovem estava com o gerador ligado em um sala que não tinha ventilação.

Por conta disso, a principal suspeita é a de que Jehoash morreu por asfixia após ter inalado monóxido de carbono, expelido pelo gerador, enquanto dormia no local.

A análise preliminar da Polícia Civil confirmou que não havia sinais de violência no corpo do jovem e que o imóvel não apresentava indícios de arrombamento, o que ajuda a sustentar a hipótese.

A Polícia Civil ainda aguarda o laudo da perícia para confirmar a causa da morte de Jehoash

“Ele foi encontrado morto pela manhã durante este apagão. Acionamos a perícia e verificamos que o gerador estava dentro da sala. A informação colhida é a de que procurou o espaço para dormir, provavelmente dormindo inalando o gás. Quem vai confirmar é a perícia”, afirmou o delegado Bruno Braz.

A Polícia Civil também afirmou que, a princípio, Jehoash não estava em seu horário de expediente. Além disso, também irá investigar se a empresa não teve alguma conduta criminosa e ouvir outros funcionários durante a semana.

A empresa Webflash, onde Jehoash trabalhava, se manifestou por meio de nota. Ela afirmou que as circunstâncias da morte do funcionário estão sendo apuradas, que “informações não oficiais atentam contra o sentimento da família e dos colegas de trabalho” e que tem prestado assistência à família do colaborador, além de ter lamentado sua perda.

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