Redação
Atletas do mundo todo já desembarcaram em Tóquio, no Japão, onde os Jogos Olímpicos vão acontecer a partir da próxima sexta-feira (23).
Rhys Mcclenaghan, um ginasta irlandês viralizou nas redes sociais ao postar um vídeo testando se as camas da vila olímpica eram boas para fazer sexo.
A história começou quando os organizadores japoneses das Olimpíadas anunciaram que as camas de todos os atletas seriam feitas de papelão reciclado para promover a sustentabilidade. Com isso, o boato de que as camas seriam ‘anti-sexo’ começou a se espalhar entre os atletas.
“Estamos promovendo o uso de materiais reciclados para itens adquiridos e materiais de construção para as Olimpíadas de 2020”, disse um relatório da organização do evento.
Assim que chegou aos seus aposentos na vila olímpica, o atleta da Ginástica Artística, Rhys Mcclenaghan, tratou de fazer um ‘test-drive’ na cama e verificar se daria ou não pra se relacionar sexualmente com algum outro atleta durante os jogos.
Ele aparece pulando em cima da cama e prova que as camas de papelão ‘aguentam o tranco‘.
“No episódio de hoje das fake news nos Jogos Olímpicos, as camas que são feitas para ser ‘anti-sexo’. Elas são feitas de papelão, sim, mas aparentemente, deveriam quebrar em qualquer movimento brusco. É fake! Fake news!“, diz Rhys no vídeo que rapidamente viralizou nas redes.
Assista:
por fim, alguém testou a cama! o ginasta irlandês rhys mcclenaghan garante que o móvel é resistente:pic.twitter.com/BNZZTH4MIO
— emanuel (@EmanuellBrandao) July 18, 2021
Internautas se divertem com a empolgação do atleta
Internautas do mundo todo comentaram o vídeo postado por Rhys. “Parece que você tá bem animado pra fazer algumas ações olímpicas fora do ginásio. Boa sorte na competição. Não deixe todo esse desafio de transar com a cama de papelão te distrair muito!”, aconselhou um.
“Não estou convencido [de que as camas não são anti-sexo]. Nós deveríamos testar isso juntos, você sabe…”, afirmou outro, com bum-humor. Uma internauta alertou o atleta irlandês sobre a possibilidade de ser punido pela brincadeira.
“Cuidado, para não desrespeitar as regras culturais de Tóquio e, ter q voltar com o canhoto de ticket de viagem volta para casa. Procura concentração, não envergonhe teu treinamento e traga a tua medalha, larga de causar. É preciso um pouco de bom senso e noção”, aconselhou ela.
Em meio a tantos comentários, teve quem apontasse a grande movimentação que os jogos causam. Sexo grupal e outras coisas são situações comuns na vila olímpica, segundo atletas já contaram.
“Em 2016, a Vila Olímpica do Rio distribuiu cerca de 450 mil camisinhas, aproximadamente 42 por atleta. A quantidade de sexo acontecendo nas Olimpíadas aparentemente não é brincadeira“, apontou Dylann Albanach.
Confira uma foto das camas dos atletas:
Que história é essa de cama anti-sexo?
O jornalista Joshua Hunt esclareceu algumas questões sobre as camas da vila olímpica em Tóquio.
“Essas camas foram desenvolvidas muito antes da Covid, e o objetivo não era impedir atletas de transarem, mas promover consciência ecológica, já que elas são 100% recicláveis. Eu nunca vou entender como a mídia ocidental é tão obcecada em projetar narrativas sexuais esquisitas no Japão”, afirmou.
“Elas foram lançadas anos atrás, quando eu ainda vivia em Tóquio, e conseguiram uma extensiva cobertura da mídia japonesa. O ângulo ‘anti-sexo’ foi inventado e baseado totalmente nas suposições bizarras feitas por ocidentais em posts nas redes sociais”, concluiu o jornalista.
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