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Idosa de 63 anos mata filho autista e tira própria vida a tiros

Vizinhos desconfiaram do forte odor que estava vindo do apartamento onde eles moravam

Foto: Reprodução/Metrópoles

Uma descoberta impressionante sacudiu a comunidade de Águas Claras (DF). Na noite desta terça-feira (9), a polícia encontrou os corpos de mãe e filho em um cenário de horror e tristeza no Edifício Mondrian Antares.

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A revelação foi divulgada pela Polícia Civil do Distrito Federal e a investigação aponta que a mãe, armada, matou o filho autista e depois tirou a própria vida.

A investigação teve início após moradores do edifício perceberem um odor insuportável emanado de um dos apartamentos. Preocupados, contataram a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), temendo o pior.

Quando os policiais chegaram ao prédio, as suspeitas se confirmaram. Quando adentraram o apartamento, os oficiais se depararam com dois corpos: um homem de 27 anos na sala e uma mulher de 63 anos no quarto, com um revólver ao seu lado.

polícia - apartamento Águas Claras
Foto: Reprodução/Metrópoles

Os falecidos foram identificados como Cléber Baraldi e sua mãe, Milce Maria Alonso Soares.

A tragédia familiar tomou contornos ainda mais sombrios com a revelação de que Milce teria assassinado seu próprio filho, portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA), antes de se suicidar. Mãe e filho moravam sozinhos no apartamento.

Vizinhos disseram à imprensa que Cléber havia sido visto pela última vez no sábado (6).

Elizabeth Frade, delegada da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), responsável pela investigação, indicou que o crime ocorreu há pelo menos dois dias, baseando-se no estado dos corpos.

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A Polícia Civil agora se debruça sobre as denúncias deste caso perturbador que deixou a cidade em estado de choque.

Veja fotos de Milce e do filho Cleber:

Milce - Cleber
Fotos: Reprodução/Redes Sociais

Busque ajuda!

A saúde mental é uma batalha contínua, muitas vezes invisível, que enfrenta estigmas e silêncios. É muito importante discutir abertamente sobre casos de suicídio ou tentativas que ocorrem em espaços públicos ou que geram mobilização social.

Esta abordagem é crucial, pois rompe com a barreira do silêncio, revelando a necessidade de aumentar a conscientização sobre este tema delicado.

Transtornos como depressão, esquizofrenia e o uso de substâncias ilícitas são identificados como fatores-chave por especialistas médicos em casos de risco de suicídio. Estes problemas, conforme aponta a Associação Brasileira de Psiquiatria, podem ser tratados e prevenidos em até 90% dos casos.

Procure o CVV ou o Nusam

Para aqueles que enfrentam dificuldades, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece uma oásis de suporte. Esta instituição fornece apoio emocional e prevenção ao suicídio, disponibilizando atendimento voluntário e gratuito através de telefone, e-mail, chat e Skype, 24 horas por dia. Disque 188 para o CVV.

Outra opção é o Núcleo de Saúde Mental (Nusam) do Samu, que presta atendimento a demandas relacionadas a transtornos psicológicos – tanto presencialmente quanto à distância.

É alarmante que, mensalmente, cerca de mil pessoas buscam ajuda no CVV, evidenciando a urgência deste problema. A Organização Mundial da Saúde (OMS) relata que diariamente, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil.

Se você está passando por algo nesse sentido, já teve pensamentos suicidas, busque ajuda. É essencial tratar condições como a depressão para evitar consequências extremas.

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