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Brasileiro é preso por criar evento no Facebook para espalhar o coronavírus

A ideia era aglomerar grande número de pessoas e contaminar a maior parte delas com a Covid-19

Foto: Reprodução/Record TV

Em meio à pandemia do coronavírus e as medidas sugeridas pelas autoridades para conter a disseminação da doença, um jovem de 24 anos foi detido na tarde desta terça-feira (17) na cidade de Curitiba, capital do Paraná. O motivo é, no mínimo, inusitado: ele teria criado um evento no Facebook chamando pessoas para se aglomerarem e transmitirem o patógeno.

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A ideia dele era aglomerar um grande número de pessoas e contaminar a maior parte delas com a Covid-19, com o intuito de eliminar essas pessoas da humanidade. ‘Lotar o Largo, Pra Pegar Corona e Eliminar a Humanidade’ era o título do evento.

A descrição deixava claro que era proibido levar álcool gel, que está sendo muito usado para limpeza das mãos por aqueles que não querem se contaminar com o vírus. Já beijos e abraços estava completamente permitido, assim como compartilhar copos e garrafas de bebidas.

Cerca de sete pessoas já tinham confirmado presença no evento e também deverão ser ouvidos pela polícia. Após prestar depoimento na delegacia, o responsável pelo evento foi liberado, mas ainda poderá ser preso por até um ano.

Na mesma terça-feira (17), mais cedo, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, havia afirmado que as pessoas que descumprissem as medidas de combate ao coronavírus poderiam ser enquadradas em crimes e poderiam até pegar de um mês a um ano de prisão mais pagamento de multa.

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“Ele criou o grupo para que causasse uma repercussão na internet e disse que não teve em nenhum momento a intenção de praticar o crime. Ele está enquadrado no artigo 268 do Código Penal que é propagar doença contagiosa. A pena é de detenção de um mês a um ano, e multa”, afirmou o delegado Danilo Zarlenga.

“É preciso ter consciência do atual momento que enfrentamos e de que as redes sociais servem para ajudar. Qualquer ato irresponsável ou brincadeiras serão investigados, com possíveis punições”, declarou o delegado.

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