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FaceApp: aplicativo de ‘mudança de sexo’ é acusado de coletar dados

A brincadeira voltou a viralizar na web nos últimos dias, mas já foi investigada no ano passado

Nos últimos dias, a internet voltou a se mobilizar em torno de um aplicativo de fotos. O FaceApp, que existe desde 2017, está bombando nas redes sociais por disponibilizar um filtro que mostra ao usuário, por meio de uma foto cedida, como ele seria ao envelhecer ou se ele fosse do gênero oposto.

A brincadeira já havia viralizado em meados de julho de 2019. Na ocasião, o aplicativo foi acusado de armazenar os dados dos celulares dos usuários e “espioná-los”. O app, como tantos outros, pede permissão para acessar suas fotos, enviar notificações e ativar sua câmera.

Nos termos de serviço do FaceApp, a empresa avisa que terá autorização para usar imagens e outras informações enviadas por usuários para fins comerciais, incluindo nomes, semelhanças e vozes. Além disso, o texto também explica que a empresa pode manter os dados mesmo depois que o aplicativo for apagado.

As informações coletadas podem ser armazenadas em seu país de origem. Por se tratar de um aplicativo de origem russa, a desconfiança de que a empresa estivesse armazenando informações pessoais de seus usuários se tornou maior.

A companhia já se manifestou a respeito do assunto e tentou tranquilizar as pessoas. “A maioria das imagens é excluída dos nossos servidores dentro de 48 horas a partir da data de envio” diz o pronunciamento.

Mesmo assim, o aplicativo está sendo investigado em alguns países – incluindo no Brasil. A Fundação Procon de São Paulo notificou o app, além das empresas Apple e Google, proprietárias das lojas virtuais que disponibilizam o aplicativo.

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De acordo com o Procon, as empresas deverão esclarecer a a políticas de coleta, armazenamento e uso dos dados dos consumidores que utilizam a ferramenta.

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