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Sobrevivente do voo da Chapecoense sofre preconceito quando viaja de avião

Jakson Follmann contou que passageiro não quis voar ao perceber que estava no mesmo voo que ele

Foto: Reprodução/YouTube

4 anos e 7 meses depois do trágico acidente com o avião da Chapecoense, um dos sobreviventes – Jakson Follmann revelou que sofre preconceito quando é reconhecido viajando de avião.

O ex-jogador estava no voo LaMia 2933, que saiu de Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, com destino ao Aeroporto Internacional José María Córdova, em Rionegro, Colômbia.

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A serviço da Associação Chapecoense de Futebol, o avião levava 77 passageiros na noite de 28 de novembro de 2016, às 21h58 (horário local na Colômbia), quando caiu, vitimando 71 pessoas.

Aos 29 anos, o ex-goleiro do time catarinense conversou com Maurício Meirelles e a entrevista foi publicada no canal do humorista no YouTube.

Em mais de 1 hora e 20 minutos de vídeo, Jakson conta detalhes da experiência difícil que viveu e as consequências daquela noite.

“Teve um episódio em 2017 em que entramos em um avião e um abobado disse que queria descer. Ele achou que fosse ser engraçado, mas não foi. Mas também tem gente que brinca de uma forma saudável”, contou ele, se referindo ao ‘medo’ do passageiro em questão de voar no mesmo voo que Jakson.

Maurício Meirelles comentou que as pessoas devem imitar tudo o que ele faz, para terem a sorte que ele teve de sobreviver, caso o avião caia.

Segundo Follmann, isso de fato acontece.Vejo as pessoas me olhando e pensando ‘o que será que ele vai fazer?’“, revelou.

Jakson Follmann revela detalhes do acidente da Chapecoense

O sobrevivente contou detalhes sobre onde estava sentado no momento que o avião caiu e qual é sua última lembrança antes da tragédia. Jakson lembra da aeromoça dizendo que estava tudo bem. Quando acordou, já no hospital, não lembrava de muita coisa além disso.

Jakson Follmann viveu a maior tragédia da história do esporte nacional. Parte de sua perna direita precisou ser amputada e, hoje, ele só tem 20% dos movimentos motores da esquerda.

Daquele dia em diante, o jovem precisou se aposentar, pois ficou incapaz de seguir trabalhando como atleta. E só viaja durante o dia, em poltrona próxima da janela, para acompanhar tudo o que está acontecendo.

Assista a entrevista completa do sobrevivente Jakson Follmann no vídeo abaixo:

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