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Famosa atriz erótica é encontrada morta aos 36 anos de idade

Morte de Kagney Linn Karter levanta debate sobre depressão na indústria de conteúdo adulto

Fotos: Reprodução/Redes Sociais

O cenário do entretenimento adulto está de luto com a notícia do falecimento da atriz pornô Kagney Linn Karter, aos 36 anos, na última quinta-feira, 15 de fevereiro, nos Estados Unidos. A confirmação da morte veio à tona na segunda-feira (19).

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Reconhecida pela presença na indústria erótica desde meados dos anos 2000, Kagney Linn Karter não só brilhou nas telas mas também conquistou uma legião de mais de 740 mil seguidores em suas redes sociais.

As circunstâncias de sua partida são dolorosas. De acordo com informações divulgadas pelo site ‘TMZ’, provenientes de um representante do Departamento de Polícia de Parma, a causa da morte foi suicídio.

Em resposta a este momento sombrio, amigos próximos da atriz iniciaram uma campanha de arrecadação de fundos online para auxiliar Tina, mãe de Kagney, com as despesas do funeral.

A iniciativa visa alcançar a soma de 8 mil dólares. Até o momento, já foram coletados cerca de 6 mil.

Qualquer valor adicional será destinado a uma instituição de caridade local dedicada ao resgate de animais, refletindo uma das causas pelas quais Kagney tinha apreço.

A dor da perda é agravada pela lembrança das lutas pessoais de Kagney Linn Karter.

“Infelizmente, apesar de todas as suas realizações e talentos impressionantes, Kagney lutou com problemas de saúde mental com o passar dos anos“, compartilharam amigos na página do GoFundMe.

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A descrição continua, destacando a sua determinação e esforço para superar as adversidades.

Mesmo em seus dias mais sombrios, porém, ela ainda aparecia no estúdio, sempre pronta para aprender, contribuir, melhorar a si mesma de qualquer maneira que pudesse”. 

Além de sua atuação em filmes e programas adultos, ela também se destacou como modelo e dançarina, demonstrando um talento multifacetado que cativou admiradores em todo o mundo.

Kagney Linn Karter - atriz pornô
Fotos: Reprodução/Redes Sociais

Mortes recentes de atrizes pornô levantam debate

Esse evento trágico segue as perdas de Jesse Jane e Thaina Fields, ambas integrantes do mesmo universo profissional, cujas mortes ocorreram em janeiro deste ano.

Enquanto Jane foi encontrada sem vida em sua residência, com suspeitas de overdose, Fields faleceu no Peru, após expressar críticas severas à indústria do entretenimento adulto.

Essas ocorrências reacendem um debate antigo, mas ainda crucial, sobre os riscos e desafios enfrentados por aqueles que atuam neste mercado.

Um estudo de 2012, publicado no ‘Journal of Sex Research’, revela que a noção de que estrelas do pornô possuem um índice maior de abuso sexual na infância e problemas psicológicos, em comparação com outras mulheres, é inconsistente.

Contudo, o estudo também mostra que essas profissionais têm uma probabilidade maior de ter experimentado uma vasta gama de substâncias ilícitas e de iniciar a vida sexual mais cedo.

A morte de cinco atrizes reconhecidas, em um curto intervalo de três meses em 2018, gerou repercussão global e expôs uma série de denúncias e críticas acerca dos bastidores da pornografia.

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Ruby, em entrevista à “Rolling Stone”, foi categórica ao dizer: “Na minha opinião, [os produtores e empresários] realmente não se importam se morremos ou não. Provavelmente vou pegar um pouco pesado aqui, mas esta é a verdade: eles preferem que morramos, porque assim podem ganhar dinheiro conosco para sempre“.

Lana Rhoades, ex-atriz pornô, compartilhou em 2021 no podcast ‘Girls 1 Kitchen’ sua decisão de deixar o setor devido às cicatrizes psicológicas adquiridas, como depressão e pensamentos suicidas.

Ela criticou a indiferença dos agentes com o bem-estar das atrizes, acusando-os de manipulação.

Contrapondo a visão externa, estrelas brasileiras do pornô discutiram com o portal ‘G1’ em 2018 sobre a suposta relação entre a profissão e uma epidemia de depressão.

Fabi Thompson e Patricia Kimberly reconheceram os desafios psicológicos, especialmente para as novatas, mas rejeitaram o estereótipo de um ambiente repleto de drogas, violência, e promiscuidade.

Thompson ressaltou a importância do bem-estar psicológico, independentemente da profissão, enquanto Kimberly alertou sobre os riscos da exposição e repercussão negativa na saúde mental das atrizes.

Thais Faria de Castro, em sua dissertação “(Des)construindo performances: O feminino como sujeito na pornografia feminista”, analisa como a pornografia mainstream perpetua o machismo e a dominação masculina.

Ela argumenta que a desumanização e a precarização enfrentadas por aqueles no setor podem levar a consequências extremas, como o suicídio, evidenciando uma crise mais ampla de segurança, saúde e humanidade.

Essas histórias, marcadas tanto pelo brilho quanto pela escuridão, convidam à reflexão sobre a indústria pornô e suas complexas dinâmicas.

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Nas redes sociais, internautas comentaram sobre a necessidade de um diálogo mais profundo sobre bem-estar, dignidade e a busca por um ambiente mais seguro para todos os envolvidos na indústria de conteúdo adulto.

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